Campanha contra paralisia infantil começará dia 16
Segundo a responsável pela Vigilância Epidemiológica, da Secretaria Municipal de Saúde, enfermeira Magda Rosa de Lima, os pais ou responsáveis têm que levar as crianças menores de cinco anos para tomar a vacina e levar também o cartão de vacinação para atualizar as doses em atraso. “As crianças que estiverem com gripe, rinite, tosse e diarréia também devem receber a gotinha”, disse.
Resultado
A paralisia infantil, que acometeu muitas crianças em épocas passadas, está erradicada no Brasil. A conscientização da população que comparece aos postos de vacinação para tomar as vacinas de rotina e nas campanhas nacionais que acontecem duas vezes ao ano foi fator decisivo no resultado alcançado.
Hoje, no país todos sabem sobre a necessidade da criança tomar a gotinha da Sabin. Todos os anos o Ministério da Saúde orienta a população com campanhas de publicidade, informando que a paralisia infantil é uma doença infecto-contagiosa e provoca efeitos devastadores, deixando marcas na criança para o resto da vida.
O poliovírus se desenvolve na garganta ou nos intestinos e, a partir daí, espalha-se pela corrente sanguínea, ataca o sistema nervoso e paralisa os músculos das pernas. Em outros casos, pode até matar, quando o vírus paralisa músculos respiratórios ou de deglutição.
Para evitar que a criança fique doente é preciso tomar a vacina. Todos os países ainda devem ter cuidados especiais com a doença, já que não existe tratamento para a poliomielite. Mesmo quem tomou as gotinhas na primeira ou segunda etapa da campanha de vacinação no ano passado, deve repetir a dose em 2007 caso tenha menos de 5 anos.
Contra-indicações
A vacina contra a pólio é segura e não traz contra-indicações. No caso de crianças que sofrem de doenças graves, recomenda-se que os pais consultem profissionais nos postos e centros de saúde, pois existe a possibilidade de um procedimento diferenciado. Em raros casos, tem criança que necessita da dose injetável, com um vírus inativo.
A prevenção da poliomielite começa pouco depois do nascimento de uma criança. O bebê precisa tomar as primeiras doses da vacina aos 2, 4 e 6 meses de idade, com um reforço aos 15 meses. Mesmo tendo tomado as doses regulares, os especialistas recomendam o reforço da vacinação em todas as crianças menores de cinco anos durante as campanhas.
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