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Ocupação é democracia só de judeus, diz deputada
A deputada israelense Zahava Gal-On, do bloco pacifista Meretz-Yahad, anunciou hoje que pedirá uma reunião urgente do Parlamento para estudar o último relatório da Anistia Internacional (AI), após assegurar que a "ocupação transformou Israel em uma democracia só para judeus".
No relatório, divulgado hoje, a AI pede a Israel que ponha fim às "violações do direito internacional" cometidas "sob a ocupação" dos territórios palestinos, além de criticar duramente a construção do muro de separação na Cisjordânia.
"A tão chamada 'barreira de segurança' não tem nada a ver com a segurança, representa a pior face da ocupação", disse Gal-On à imprensa ao se referir ao relatório.
"Essa cerca de anexação, as centenas de postos de controle e as restrições de movimento nos territórios (palestinos) transformaram Israel, em seu 40º aniversário da ocupação, em uma democracia só para judeus", afirmou.
O vice-primeiro-ministro israelense, Shimon Peres, disse esta manhã à rádio pública em referência à barreira que se constrói em boa parte da Cisjordânia, que "Israel tem direito de buscar os meios necessários para se defender dos ataques suicidas".
Peres citou como exemplo o começo da atual Intifada palestina, que explodiu em setembro de 2000, quando os atentados suicidas contra ônibus e centros de lazer em Jerusalém aconteciam sem solução aparente.
"Mas a barreira (muro) reduziu quase totalmente este tipo de ataque", justificou o vice-premiê à emissora.
O texto "Ocupação duradoura: Palestinos sob assédio na Cisjordânia" denuncia os mais de 500 controles militares e bloqueios sofridos diariamente pelos palestinos, assim como os 700 quilômetros de muro que Israel constrói do norte aos sul da Cisjordânia, em sua maioria em terreno palestino, o que constitui "uma flagrante violação do direito internacional".
No relatório, divulgado hoje, a AI pede a Israel que ponha fim às "violações do direito internacional" cometidas "sob a ocupação" dos territórios palestinos, além de criticar duramente a construção do muro de separação na Cisjordânia.
"A tão chamada 'barreira de segurança' não tem nada a ver com a segurança, representa a pior face da ocupação", disse Gal-On à imprensa ao se referir ao relatório.
"Essa cerca de anexação, as centenas de postos de controle e as restrições de movimento nos territórios (palestinos) transformaram Israel, em seu 40º aniversário da ocupação, em uma democracia só para judeus", afirmou.
O vice-primeiro-ministro israelense, Shimon Peres, disse esta manhã à rádio pública em referência à barreira que se constrói em boa parte da Cisjordânia, que "Israel tem direito de buscar os meios necessários para se defender dos ataques suicidas".
Peres citou como exemplo o começo da atual Intifada palestina, que explodiu em setembro de 2000, quando os atentados suicidas contra ônibus e centros de lazer em Jerusalém aconteciam sem solução aparente.
"Mas a barreira (muro) reduziu quase totalmente este tipo de ataque", justificou o vice-premiê à emissora.
O texto "Ocupação duradoura: Palestinos sob assédio na Cisjordânia" denuncia os mais de 500 controles militares e bloqueios sofridos diariamente pelos palestinos, assim como os 700 quilômetros de muro que Israel constrói do norte aos sul da Cisjordânia, em sua maioria em terreno palestino, o que constitui "uma flagrante violação do direito internacional".
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/223754/visualizar/
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