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Internacional
Segunda - 04 de Junho de 2007 às 05:22

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Ativistas de extrema direita e simpatizantes dos colonos judeus devem participar de uma manifestação na semana que vem com a autorização do Exército israelense no local do antigo assentamento de Homesh, desmantelado no verão de 2005.

O jornal "Ha''aretz" informa que o Conselho de Assentamentos Judaicos (Yesha) tomou a iniciativa de pedir a reconstrução das colônias evacuadas e desmanteladas na Cisjordânia e Gaza há dois anos.

Em cumprimento do denominado "Plano de Desligamento", impulsionado pelo então primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, foram desmantelados quatro assentamentos na Cisjordânia e 21 em Gaza.

O Conselho Yesha, que representa os distritos municipais de comunidades judaicas na Cisjordânia, foi uma das partes que pediram ao Exército a autorização para realizar a manifestação em Homesh.

Também participará da concentração outra organização de colonos evacuados de seus assentamentos, denominada "Homesh Primeiro".

A decisão de autorizar a manifestação dos colonos nas ruínas de Homesh foi adotada pelo chefe do Estado-Maior, Gabi Ashkenazi, presumivelmente, segundo o "Ha''aretz", seguindo instruções de dirigentes políticos, uma medida que foi criticada por alguns oficiais do Exército.

Estes oficiais se queixam que a manifestação necessitará de um significativo posicionamento de forças que deverão lidar com diversos colonos como em algumas ocasiões anteriores, nas quais se produziram enfrentamentos violentos que deixaram membros dos organismos de segurança feridos.

Além disso, eles alegam que a manifestação e sua supervisão acarretarão na redução da segurança em cidades de Israel.

"Queremos e achamos que Homesh será construído, assim como os assentamentos de Gush Katif na Faixa de Gaza", diz o Conselho Yesha em um panfleto.

A Anistia Internacional (AI) denuncia num relatório divulgado hoje a "implacável expansão de assentamentos ilegais em terra ocupada", "135 oficialmente reconhecidos" e outros 100 "não autorizados, mas patrocinados pelo Estado e financiados pelo Governo israelense".





Fonte: EFE

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