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Esquecer algumas coisas facilita lembrar de outras, diz estudo
LONDRES - Esquecer uma informação menos importante, mediante um processo de memória seletiva, torna mais fácil lembrar um dado mais relevante, segundo um estudo elaborado por cientistas dos Estados Unidos.
Para chegar a esta conclusão, que a revista científica britânica Nature Neuroscience traz em sua última edição, os especialistas fizeram ressonâncias magnéticas em indivíduos enquanto estes tentavam lembrar associações de palavras que tinham aprendido anteriormente.
Durante os exames, os cientistas analisaram o comportamento do córtex pré-frontal, parte do cérebro que participa do processo de recuperação das informações armazenadas na memória.
Como numa competição, na qual para uma informação vencer uma outra deve ser descartada, quanto maior o número de coisas que os pesquisados esqueciam, menos ativo o córtex pré-frontal se mostrava, isto é, menos recursos o cérebro precisava usar para recuperar uma informação concreta.
Portanto, para os indivíduos que participaram da experiência, foi muito mais simples lembrar uma associação concreta de palavras ao esquecer outras.
"Os grandes esquecimentos das memórias rivais geram uma forte queda do nível da demanda da atividade do córtex pré-frontal durante o processo de lembrar", afirmaram os cientistas no artigo da revista.
"Dado a natureza associativa da memória, recuperar uma informação relevante freqüentemente requer selecioná-la em detrimento de muitas outras rivais, o que, por sua vez, precisa dos mecanismos certos de controle cognitivo que resolvam a competição", acrescentam os Pesquisadores.
Segundo os cientistas, a competição é um exemplo da capacidade de adaptação da memória, na qual a solução para os conflitos mnemotécnicos (relativos à memória) gera tanto desvantagens - os esquecimentos - como vantagens - a possibilidade de lembrar.
"Visto através da lente do controle cognitiva e das funções pré-frontais, esquecer é vantajoso, já que os custos deste processo são seus benefícios", acrescentaram.
Para chegar a esta conclusão, que a revista científica britânica Nature Neuroscience traz em sua última edição, os especialistas fizeram ressonâncias magnéticas em indivíduos enquanto estes tentavam lembrar associações de palavras que tinham aprendido anteriormente.
Durante os exames, os cientistas analisaram o comportamento do córtex pré-frontal, parte do cérebro que participa do processo de recuperação das informações armazenadas na memória.
Como numa competição, na qual para uma informação vencer uma outra deve ser descartada, quanto maior o número de coisas que os pesquisados esqueciam, menos ativo o córtex pré-frontal se mostrava, isto é, menos recursos o cérebro precisava usar para recuperar uma informação concreta.
Portanto, para os indivíduos que participaram da experiência, foi muito mais simples lembrar uma associação concreta de palavras ao esquecer outras.
"Os grandes esquecimentos das memórias rivais geram uma forte queda do nível da demanda da atividade do córtex pré-frontal durante o processo de lembrar", afirmaram os cientistas no artigo da revista.
"Dado a natureza associativa da memória, recuperar uma informação relevante freqüentemente requer selecioná-la em detrimento de muitas outras rivais, o que, por sua vez, precisa dos mecanismos certos de controle cognitivo que resolvam a competição", acrescentam os Pesquisadores.
Segundo os cientistas, a competição é um exemplo da capacidade de adaptação da memória, na qual a solução para os conflitos mnemotécnicos (relativos à memória) gera tanto desvantagens - os esquecimentos - como vantagens - a possibilidade de lembrar.
"Visto através da lente do controle cognitiva e das funções pré-frontais, esquecer é vantajoso, já que os custos deste processo são seus benefícios", acrescentaram.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/223775/visualizar/
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