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Internacional
Domingo - 03 de Junho de 2007 às 14:48

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TEERÃ - O Irã rejeitou neste domingo, 3, um pedido do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, de libertar vários cidadãos iraniano-americanos detidos na República Islâmica, alguns deles acusados de espionagem.

O porta-voz do Ministério de Assuntos Exteriores, Mohamad Ali Hosseini, considerou que as declarações de Bush a este respeito são "uma flagrante ingerência nos assuntos internos do Irã" e reiterou que os detidos são cidadãos iranianos, segundo a agência Irna.

Trata-se dos iraniano-americanos Ali Shakeri, um empresário; Parnaz Azima, jornalista; Haleh Esfandiari, uma acadêmica, e Kian Taybajsh, sociólogo, estes dois últimos acusados de "prejudicar a segurança do Estado através de atividades de informações e de espionagem para os estrangeiros".

Bush expressou sua "enérgica condenação" à detenção destas pessoas e pediu sua libertação "imediata e sem condições prévias", como ressaltou na sexta-feira seu Conselheiro de Segurança Nacional, Stephen Hadley.

O presidente americano também defendeu os detidos e afirmou que "foram ao Irã para visitar seus pais ou para desenvolver tarefas humanitárias, não representam nenhuma ameaça" para o regime da República Islâmica.

Bush disse ainda que os detidos "se dedicaram a construir pontes entre os povos americano e iraniano" e exigiu a divulgação do paradeiro do ex-agente do FBI Robert Levinson, desaparecido há três meses em território iraniano.

O porta-voz iraniano rejeitou estas declarações e considerou que "constituem um exemplo da flagrante ingerência pelos EUA nos assuntos internos do Irã". Hosseini pediu que "as autoridades americanas deixem de fazer declarações deste tipo".




Fonte: EFE

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