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Economia
Domingo - 03 de Junho de 2007 às 10:53

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O vigor do mercado interno neste ano superou as expectativas mais favoráveis da indústria e do comércio. Quem fabrica ou vende eletrodomésticos, carros, móveis, eletroportáteis, entre outros bens duráveis, não tem do que reclamar.

Que o motor do crescimento este ano seria o mercado interno, isso era consenso, diz o economista da LCA Consultores, Bráulio Borges. 'Mas a expectativa era de que as vendas de bens duráveis desacelerassem, o que não ocorreu. Ao contrário: estão aceleradas, e muito.'

Crédito farto, com prazos longos e juros menores, além do aumento da massa de salários, explicam boa parte desse desempenho. Mas o fôlego extra no consumo doméstico veio com a queda do dólar além das expectativas, observam economistas e empresários. Com isso, os preços despencaram e o consumidor acelerou o ritmo de compras. O câmbio abaixo de R$ 2 provocou queda nos preços dos itens que levam componentes importados e daqueles que enfrentam a concorrência de similares vindos de fora.

Nos automóveis, por exemplo, segmento que está com a demanda superaquecida, a inflação em dois anos está bem abaixo dos índices gerais de preços da economia, diz Borges. O prazo máximo dos financiamentos de veículos também esticou. Há um ano e meio era de 36 meses, hoje é de 72 meses. 'Isso está acontecendo não apenas com os carros e faz uma bela diferença na prestação', diz o economista.

Por causa dessa conjugação favorável de fatores, a consultoria estima que o consumo das famílias cresça neste ano 5,7% e atinja a maior variação desde 2004. As projeções indicam a mesma tendência neste ano para a venda de móveis e eletrodomésticos (26,5%), veículos novos (16%), materiais de construção (5,8%) e artigos de uso pessoal (21,9%). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.





Fonte: Agência Estado

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