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Oposição exige fechamento da base dos EUA no Quirguistão
MOSCOU - Militantes de partidos de oposição se manifestaram neste sábado em frente à sede da embaixada americana em Bishkek, capital do Quirguistão, para exigir o fechamento da base militar de Manas, a única dos Estados Unidos na Ásia Central.
Os manifestantes, em sua maioria comunistas e liberais, argumentaram que a presença das tropas americanas não oferece segurança nem estabilidade ao país.
"Não ao neocolonialismo", "O Quirguistão não é uma plataforma para a guerra", "Não à guerra com o Irã" e "Yankees, fora do Quirguistão" eram algumas das frases expostas nos cartazes exibidos pelos manifestantes, segundo as agências russas.
A oposição pediu também que os EUA entreguem ao Quirguistão o soldado americano que em dezembro matou um trabalhador quirguiz no aeroporto de Manas, a 10 quilômetros de Bishkek.
O soldado americano, que alega ter agido em "defesa própria", foi levado de volta para os EUA, o que impediu seu julgamento no Quirguistão. Desde o incidente, as autoridades estudam uma revisão do convênio assinado com os EUA, que equipara o status dos militares ao do pessoal administrativo e técnico da embaixada.
Segundo a Convenção de Viena de 1961, os funcionários das missões diplomáticas não podem ser postos à disposição de um Estado ou tribunal internacional sem autorização do Governo de seu país. A embaixadora dos EUA em Bishkek, Mary Jovanovic, afirmou no começo do ano que as tropas americanas permaneceriam no Quirguistão até o fim do conflito no Afeganistão.
O primeiro-ministro, Almazbek Atambayev, afirmou recentemente que seu Governo não autorizará os Estados Unidos a utilizar Manas para atacar o Irã ou o Iraque.
A base abriga pouco menos de mil soldados, além de vários aviões-tanque e de transporte militar, vitais para o abastecimento das tropas no Afeganistão.
Os manifestantes, em sua maioria comunistas e liberais, argumentaram que a presença das tropas americanas não oferece segurança nem estabilidade ao país.
"Não ao neocolonialismo", "O Quirguistão não é uma plataforma para a guerra", "Não à guerra com o Irã" e "Yankees, fora do Quirguistão" eram algumas das frases expostas nos cartazes exibidos pelos manifestantes, segundo as agências russas.
A oposição pediu também que os EUA entreguem ao Quirguistão o soldado americano que em dezembro matou um trabalhador quirguiz no aeroporto de Manas, a 10 quilômetros de Bishkek.
O soldado americano, que alega ter agido em "defesa própria", foi levado de volta para os EUA, o que impediu seu julgamento no Quirguistão. Desde o incidente, as autoridades estudam uma revisão do convênio assinado com os EUA, que equipara o status dos militares ao do pessoal administrativo e técnico da embaixada.
Segundo a Convenção de Viena de 1961, os funcionários das missões diplomáticas não podem ser postos à disposição de um Estado ou tribunal internacional sem autorização do Governo de seu país. A embaixadora dos EUA em Bishkek, Mary Jovanovic, afirmou no começo do ano que as tropas americanas permaneceriam no Quirguistão até o fim do conflito no Afeganistão.
O primeiro-ministro, Almazbek Atambayev, afirmou recentemente que seu Governo não autorizará os Estados Unidos a utilizar Manas para atacar o Irã ou o Iraque.
A base abriga pouco menos de mil soldados, além de vários aviões-tanque e de transporte militar, vitais para o abastecimento das tropas no Afeganistão.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/224065/visualizar/
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