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Vacina contra tuberculose estaria pronta em 2012
A única vacina contra a tuberculose latente, a RUTI, estará pronta em 2012 e poderá ser aplicada a um terço da população mundial infectada pela enfermidade, disse nesta sexta-feira Pere-Joan Cardona, diretor da investigação para o desenvolvimento da vacina, na Espanha.
As experiências em humanos da RUTI demonstraram a sua tolerância e a ausência de toxicidade, o principal problema que enfrenta o tratamento da mais antiga das enfermidades humanas que afeta 2,5 milhões de pessoas. "A vacina estará pronta em 2012 e, potencialmente, poderá ser administrada a um terço da humanidade, a população que se calcula estar infectada pelo bacilo da tuberculose", afirmou Cardona.
Segundo ele, inicialmente, o tratamento está dirigido às pessoas que tenham maior necessidade, como os soropositivos que, além disso, estão infectados por tuberculose latente, "uma combinação mortal". Dez por cento das pessoas com o vírus HIV, causador da aids, dos países desenvolvidos têm também tuberculose.
O desenvolvimento da RUTI é um marco mundial porque não existe nenhuma vacina terapêutica para tratar a infecção latente da tuberculose além do tratamento à base de isoniazida durante nove meses que, devido à sua toxicidade, não se administra a muitos dos infectados.
A infecção latente da tuberculose não gera sintomas e é diagnosticada por um teste cutâneo ou pela prova da tuberculina. "Um tratamento com antibiótico com a duração de nove meses é difícil de seguir, ainda mais se não se tem nenhum sintoma". A principal vantagem é que a nova vacina estimula a resposta do sistema imunológico e, ao ser administrada, pode reduzir para um mês o tratamento com antibiótico.
Pesquisadores da Archivel Farma e do Hospital Germans Trias i Pujol de Badalona, em Barcelona, onde também está sendo feita a primeira fase de experimentação da vacina em humanos, apresentaram os resultados das primeiras duas semanas de desenvolvimento clínico para garantir que não haja risco quando ela for comercializada.
O chefe do serviço de Farmacologia e da unidade responsável por esta primeira fase de experimentação. Joan Costa, explicou que foi administrada uma primeira dose de quatro microgramas da vacina a quatro dos seis voluntários saudáveis no dia 23 de abril. Aos outros dois voluntários, foi administrado um placebo. Na quarta semana, foi administrada uma segunda dose da vacina, "sem nenhum problema".
Esta primeira fase da investigação em humanos, na qual se comprova a toxicidade e a segurança do novo fármaco em 24 voluntários sãos, vai durar mais de um ano e será seguida de outra na qual se vai testar a imunidade e a eficácia da vacina com uma amostra significativa de 72 infectados com tuberculose. A terceira e última fase, prévia à comercialização da RUTI, requer uma amostra representativa de 3 mil pessoas.
As experiências em humanos da RUTI demonstraram a sua tolerância e a ausência de toxicidade, o principal problema que enfrenta o tratamento da mais antiga das enfermidades humanas que afeta 2,5 milhões de pessoas. "A vacina estará pronta em 2012 e, potencialmente, poderá ser administrada a um terço da humanidade, a população que se calcula estar infectada pelo bacilo da tuberculose", afirmou Cardona.
Segundo ele, inicialmente, o tratamento está dirigido às pessoas que tenham maior necessidade, como os soropositivos que, além disso, estão infectados por tuberculose latente, "uma combinação mortal". Dez por cento das pessoas com o vírus HIV, causador da aids, dos países desenvolvidos têm também tuberculose.
O desenvolvimento da RUTI é um marco mundial porque não existe nenhuma vacina terapêutica para tratar a infecção latente da tuberculose além do tratamento à base de isoniazida durante nove meses que, devido à sua toxicidade, não se administra a muitos dos infectados.
A infecção latente da tuberculose não gera sintomas e é diagnosticada por um teste cutâneo ou pela prova da tuberculina. "Um tratamento com antibiótico com a duração de nove meses é difícil de seguir, ainda mais se não se tem nenhum sintoma". A principal vantagem é que a nova vacina estimula a resposta do sistema imunológico e, ao ser administrada, pode reduzir para um mês o tratamento com antibiótico.
Pesquisadores da Archivel Farma e do Hospital Germans Trias i Pujol de Badalona, em Barcelona, onde também está sendo feita a primeira fase de experimentação da vacina em humanos, apresentaram os resultados das primeiras duas semanas de desenvolvimento clínico para garantir que não haja risco quando ela for comercializada.
O chefe do serviço de Farmacologia e da unidade responsável por esta primeira fase de experimentação. Joan Costa, explicou que foi administrada uma primeira dose de quatro microgramas da vacina a quatro dos seis voluntários saudáveis no dia 23 de abril. Aos outros dois voluntários, foi administrado um placebo. Na quarta semana, foi administrada uma segunda dose da vacina, "sem nenhum problema".
Esta primeira fase da investigação em humanos, na qual se comprova a toxicidade e a segurança do novo fármaco em 24 voluntários sãos, vai durar mais de um ano e será seguida de outra na qual se vai testar a imunidade e a eficácia da vacina com uma amostra significativa de 72 infectados com tuberculose. A terceira e última fase, prévia à comercialização da RUTI, requer uma amostra representativa de 3 mil pessoas.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/224073/visualizar/
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