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Justiça aceita denúncia contra envolvidos em acidente da Gol
O juiz federal Murilo Mendes aceitou nesta sexta-feira a denúncia do Ministério Público Federal de Mato Grosso, que responsabilizou criminalmente dois pilotos norte-americanos e quatro controladores de vôo pelo acidente envolvendo um avião da Gol e um jato Legacy em setembro do ano passado.
O site do MPF informa que os pilotos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino e os controladores Lucivando Tibúrcio de Alencar, Leandro José Santos de Barros e Felipe Santos Reis devem responder na Justiça por crime culposo (sem intenção).
Já a denúncia contra Jomarcelo Fernandes dos Santos é por crime doloso (com intenção), "por ter consciência de que a aeronave Legacy estava em nível de vôo incompatível para o trajeto que ela realizava", de acordo com a denúncia do procurador da República Thiago Lemos de Andrade.
Os interrogatórios dos pilotos estão marcados para o dia 27 de agosto, e no dia seguinte serão ouvidos os quatro controladores de vôo, todos sargentos da Aeronáutica no Cindacta 1, em Brasília.
"Segundo o juiz, embora estrangeiros, os dois pilotos devem comparecer para o interrogatório no Brasil e não (é) admitido que o interrogatório seja realizado nos Estados Unidos", disse o MPF em seu site.
O acidente aconteceu em 29 de setembro, quando um Boeing da Gol e um jato Legacy se chocaram, o que provocou a queda do Boeing e a morte das 154 pessoas a bordo, no pior acidente da história da aviação brasileira.
Houve um toque entre as asas das duas aeronaves a 37 mil pés de altura. O Legacy conseguiu pousar na base aérea da Serra do Cachimbo, no Pará.
O promotor Lemos de Andrade acusou os dois pilotos do Legacy de voarem na altitude errada. Eles também desligaram inadvertidamente o transponder (equipamento que detecta rotas de colisão e as evita), segundo o relatório do Ministério Público, da semana passada.
Andrade também acusou quatro controladores de tráfego aéreo de darem instruções de vôo incompletas aos pilotos do Legacy e de não tentarem frequências alternativas quando houve problemas na comunicação por rádio com o jato executivo.
Os dois pilotos, funcionários da empresa de fretamento ExcelAire, proprietária do Legacy, passaram dois meses detidos no Brasil na fase inicial das investigações, mas em dezembro foram autorizados a partir, comprometendo-se a voltar assim que as autoridades solicitassem.
Lepore e Paladino alegam não terem tido culpa no acidente.
O site do MPF informa que os pilotos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino e os controladores Lucivando Tibúrcio de Alencar, Leandro José Santos de Barros e Felipe Santos Reis devem responder na Justiça por crime culposo (sem intenção).
Já a denúncia contra Jomarcelo Fernandes dos Santos é por crime doloso (com intenção), "por ter consciência de que a aeronave Legacy estava em nível de vôo incompatível para o trajeto que ela realizava", de acordo com a denúncia do procurador da República Thiago Lemos de Andrade.
Os interrogatórios dos pilotos estão marcados para o dia 27 de agosto, e no dia seguinte serão ouvidos os quatro controladores de vôo, todos sargentos da Aeronáutica no Cindacta 1, em Brasília.
"Segundo o juiz, embora estrangeiros, os dois pilotos devem comparecer para o interrogatório no Brasil e não (é) admitido que o interrogatório seja realizado nos Estados Unidos", disse o MPF em seu site.
O acidente aconteceu em 29 de setembro, quando um Boeing da Gol e um jato Legacy se chocaram, o que provocou a queda do Boeing e a morte das 154 pessoas a bordo, no pior acidente da história da aviação brasileira.
Houve um toque entre as asas das duas aeronaves a 37 mil pés de altura. O Legacy conseguiu pousar na base aérea da Serra do Cachimbo, no Pará.
O promotor Lemos de Andrade acusou os dois pilotos do Legacy de voarem na altitude errada. Eles também desligaram inadvertidamente o transponder (equipamento que detecta rotas de colisão e as evita), segundo o relatório do Ministério Público, da semana passada.
Andrade também acusou quatro controladores de tráfego aéreo de darem instruções de vôo incompletas aos pilotos do Legacy e de não tentarem frequências alternativas quando houve problemas na comunicação por rádio com o jato executivo.
Os dois pilotos, funcionários da empresa de fretamento ExcelAire, proprietária do Legacy, passaram dois meses detidos no Brasil na fase inicial das investigações, mas em dezembro foram autorizados a partir, comprometendo-se a voltar assim que as autoridades solicitassem.
Lepore e Paladino alegam não terem tido culpa no acidente.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/224100/visualizar/
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