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Amazonas supera o Nilo como rio mais longo, dizem cientistas
Cientistas do Peru e do Brasil disseram na sexta-feira que a nascente do Amazonas está a cerca de 5.000 metros sobre o nível do mar, nos Andes do sudeste peruano, o que confirmaria que é o rio mais longo do mundo, superando por 91 quilômetros o Nilo, no nordeste da África.
A origem exata do Amazonas foi durante anos um dos maiores enigmas da geografia. O rio, que cruza Peru, Colômbia e Brasil, até desembocar no Atlântico, já era considerado o mais caudaloso do planeta.
O expedicionário e diretor de Cartografia do Instituto Geográfico Nacional do Peru, Ciro Sierra, disse que numa expedição de dez dias cientistas peruanos e brasileiros fizeram medições cartográficas, hidrológicas e geodésicas nas altitudes da província de Chivay, região de Arequipa, mais de mil quilômetros a sudeste de Lima.
"É um trabalho conjunto para recolher dados de caráter científico que nos permitam apresentar um relatório à comunidade internacional, e posteriormente obter sua aceitação, no sentido de que a nascente do rio Amazonas se encontra nos degelos do [pico] nevado Mismi e, por conseguinte, se trata do rio mais longo do mundo", disse Sierra.
Ele disse a jornalistas que a intenção é confirmar dados de um estudo peruano de 1989 segundo o qual o Amazonas mediria 6.762 quilômetros, contra 6.671 do Nilo.
Na expedição, os cientistas chegaram ao topo do monte Mismi, acima de 5.000 metros de altitude, e percorreram as "quebradas" (vales profundos) de Carhuasanta e Apacheta, nas encostas dessa montanha.
Ali colocaram quatro marcos geodésicos equipados com receptores GPS que servirão para traçar a cartografia da zona. Também se mediu o nível das águas que sulcam os vales.
"Conhecer de forma científica a nascente do Amazonas é vital. Poder monitorar no futuro esta nascente vai nos permitir prever desastres como secas e inundações", disse Sierra.
Em 2005, a pior seca do Amazonas e seus afluentes em 40 anos no Brasil causou grandes incêndios, enfermidades na população devido à contaminação das águas e a morte de milhões de peixes.
O especialista peruano afirmou que a comprovação total a respeito da nascente do rio exigirá pelo menos três expedições mais, a próxima delas em setembro, a fim de obter "suficiente fundamento e sustentação técnica, de tal forma que não seja rebatido."
Em 1996, uma expedição privada de cientistas italianos, poloneses, russos e peruanos percorreu a sub-bacia hidrográfica de Arequipa (sul do Peru) e disse também ter encontrado a nascente do rio na "quebrada" de Apacheta.
Um ano antes, um cientista do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), do Brasil, estimou a extensão do Amazonas em mais de 7.000 quilômetros, com base em imagens de satélite que localizavam a nascente no extinto vulcão Quechicha, no Peru, a 300 quilômetros do Pacífico.
A origem exata do Amazonas foi durante anos um dos maiores enigmas da geografia. O rio, que cruza Peru, Colômbia e Brasil, até desembocar no Atlântico, já era considerado o mais caudaloso do planeta.
O expedicionário e diretor de Cartografia do Instituto Geográfico Nacional do Peru, Ciro Sierra, disse que numa expedição de dez dias cientistas peruanos e brasileiros fizeram medições cartográficas, hidrológicas e geodésicas nas altitudes da província de Chivay, região de Arequipa, mais de mil quilômetros a sudeste de Lima.
"É um trabalho conjunto para recolher dados de caráter científico que nos permitam apresentar um relatório à comunidade internacional, e posteriormente obter sua aceitação, no sentido de que a nascente do rio Amazonas se encontra nos degelos do [pico] nevado Mismi e, por conseguinte, se trata do rio mais longo do mundo", disse Sierra.
Ele disse a jornalistas que a intenção é confirmar dados de um estudo peruano de 1989 segundo o qual o Amazonas mediria 6.762 quilômetros, contra 6.671 do Nilo.
Na expedição, os cientistas chegaram ao topo do monte Mismi, acima de 5.000 metros de altitude, e percorreram as "quebradas" (vales profundos) de Carhuasanta e Apacheta, nas encostas dessa montanha.
Ali colocaram quatro marcos geodésicos equipados com receptores GPS que servirão para traçar a cartografia da zona. Também se mediu o nível das águas que sulcam os vales.
"Conhecer de forma científica a nascente do Amazonas é vital. Poder monitorar no futuro esta nascente vai nos permitir prever desastres como secas e inundações", disse Sierra.
Em 2005, a pior seca do Amazonas e seus afluentes em 40 anos no Brasil causou grandes incêndios, enfermidades na população devido à contaminação das águas e a morte de milhões de peixes.
O especialista peruano afirmou que a comprovação total a respeito da nascente do rio exigirá pelo menos três expedições mais, a próxima delas em setembro, a fim de obter "suficiente fundamento e sustentação técnica, de tal forma que não seja rebatido."
Em 1996, uma expedição privada de cientistas italianos, poloneses, russos e peruanos percorreu a sub-bacia hidrográfica de Arequipa (sul do Peru) e disse também ter encontrado a nascente do rio na "quebrada" de Apacheta.
Um ano antes, um cientista do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), do Brasil, estimou a extensão do Amazonas em mais de 7.000 quilômetros, com base em imagens de satélite que localizavam a nascente no extinto vulcão Quechicha, no Peru, a 300 quilômetros do Pacífico.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/224121/visualizar/
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