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Internacional
Sexta - 01 de Junho de 2007 às 18:25

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O Governo da Alemanha vai rever a decisão da Polícia Federal do país de negar o credenciamento para 20 jornalistas que cobririam a cúpula do Grupo dos Sete Países mais Desenvolvidos do Mundo mais a Rússia (G8), em Heiligendamm, alegando "motivos de segurança".

O anúncio foi feito hoje pelo porta-voz do Governo alemão, Ulrich Wilhelm, após os protestos realizados por diversas associações de jornalistas do país frente à medida.

Um porta-voz do Ministério de Interior afirmou que se tratam de "casos isolados", e que os jornalistas sempre podem solicitar revisão.

O protesto das associações de jornalistas parece ter surtido efeito, já que o Bundespresseamt, o escritório federal de informação do Governo, concedeu credenciamento a um jornalista do jornal de esquerda "Der Tageszeitung", cujo pedido já havia sido negado pela Polícia Federal.

O Escritório Federal de Crimes alegou "motivos de segurança" para negar o credenciamento a 20 dos 4,7 mil jornalistas de todo o mundo que solicitaram a documentação.

O documento permite à imprensa informar ao vivo sobre a reunião, que acontece entre os dias 6 e 8 de junho.

Entre os jornalistas, repórteres e fotógrafos que são considerados "suspeitos" pela Polícia alemã, encontram-se um redator do jornal de esquerda "Junge Welt" e uma fotógrafa free-lancer alemã.

Outros profissionais que foram afetados pelo veto policial são o redator-chefe da edição polonesa do "Le Monde Diplomatique", Kamil Majchrzak, e um fotógrafo alemão do arquivo de imagens "Umbruch".

O "Junge Welt", antigo veículo de comunicação da extinta República Democrática Alemã (RDA), recomenda aos jornalistas afetados pela medida que recorram imediatamente à Justiça para conseguir seu credenciamento.




Fonte: EFE

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