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Nacional
Sexta - 01 de Junho de 2007 às 18:00
Por: CLARICE SPITZ

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A região Sudeste concentra o maior número de mamíferos, anfíbios e répteis ameaçados de extinção no país. A situação é pior na área da Mata Atlântica, onde a devastação afeta diretamente os habitats naturais. A caça predatória e o comércio ilegal de animais são outros fatores que têm contribuído para pôr em risco a vida de animais.

Os dados foram apresentados nesta sexta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que mapeou a fauna em risco de extinção com base em dados do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).

O Rio de Janeiro ocupa a pior posição no ranking de animais em risco: 39 espécies. São Paulo vem em segundo lugar (38) e Minas Gerais aparece na terceira posição (37). Alguns dos bichos que podem desaparecer são a onça-pintada, o mico-leão-dourado, o tamanduá-bandeira, o bugio e a preguiça-de-coleira.

"É a região onde há maior devastação, mais construções imobiliárias e estradas. A mata atlântica é a mais afetada", afirma Licia Couto, técnica de fauna e flora do IBGE.

A região Norte tem a menor quantidade de animais em perigo. O Acre tem sete espécies listadas entre as ameaçadas. Na Amazônia, os bichos que correm mais risco de desaparecer são o tamanduá-bandeira, o tatu-canastra e a onça-pintada.

O mapeamento feito pelo IBGE utiliza dados de 2003 do Ibama. Eles apontam 105 espécies ameaçadas. Pesquisa anterior, realizada com base em informações de 1989, indicava 77 espécies em risco.




Fonte: Folha Online

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