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FAB abre inquérito para investigar controladores acusados em tragédia da Gol
Os controladores de vôo denunciados no processo que investiga o acidente entre o jato Legacy e o Boeing da Gol também serão investigados pelo Comando da Força Aérea Brasileira. A FAB determinou a abertura de um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar a conduta dos sargentos envolvidos no caso.
A decisão dos militares não interfere no processo criminal em tramitação na Justiça Federal de Mato Grosso. A Força Aérea não confirma, mas tudo indica que os alvos do IPM devem ser os mesmos quatro controladores já citados no inquérito da Polícia Federal.
O IPM era cogitado pelo alto comando da Aeronáutica desde a tragédia do vôo 1907. Mas, para evitar prejuízos à investigação aeronáutica, que tem como objetivo identificar e corrigir eventuais falhas técnicas e de procedimentos, optou-se por esperar. "Mais cedo ou mais tarde isso teria de ser feito", disse um oficial da Aeronáutica, que integra o Sistema de Controle do Espaço Aéreo. "O erro foi cometido por militares, dentro de uma unidade militar e enquanto prestavam serviço público. Se a Força não tomasse uma providência, poderia ser acusada de prevaricação (crime cometido por funcionário público, que consiste em deixar de praticar ato de ofício)", avaliou outro oficial.
Também pesou na decisão do alto comando de retardar a abertura do IPM a série de denúncias feitas nos últimos meses pelos controladores de tráfego aéreo. Representantes da categoria alegam que deixaram de agir, pois foram induzidos a erro pelas constantes panes nos equipamentos. Embora estivessem convictos de que radares e sistemas de rádio não falharam no dia da colisão, os militares da FAB consideraram mais prudente aguardar o resultado das investigações. "Depois que tivemos essa confirmação, não havia mais motivo para cautela", comentou um militar da Aeronáutica.
A decisão dos militares não interfere no processo criminal em tramitação na Justiça Federal de Mato Grosso. A Força Aérea não confirma, mas tudo indica que os alvos do IPM devem ser os mesmos quatro controladores já citados no inquérito da Polícia Federal.
O IPM era cogitado pelo alto comando da Aeronáutica desde a tragédia do vôo 1907. Mas, para evitar prejuízos à investigação aeronáutica, que tem como objetivo identificar e corrigir eventuais falhas técnicas e de procedimentos, optou-se por esperar. "Mais cedo ou mais tarde isso teria de ser feito", disse um oficial da Aeronáutica, que integra o Sistema de Controle do Espaço Aéreo. "O erro foi cometido por militares, dentro de uma unidade militar e enquanto prestavam serviço público. Se a Força não tomasse uma providência, poderia ser acusada de prevaricação (crime cometido por funcionário público, que consiste em deixar de praticar ato de ofício)", avaliou outro oficial.
Também pesou na decisão do alto comando de retardar a abertura do IPM a série de denúncias feitas nos últimos meses pelos controladores de tráfego aéreo. Representantes da categoria alegam que deixaram de agir, pois foram induzidos a erro pelas constantes panes nos equipamentos. Embora estivessem convictos de que radares e sistemas de rádio não falharam no dia da colisão, os militares da FAB consideraram mais prudente aguardar o resultado das investigações. "Depois que tivemos essa confirmação, não havia mais motivo para cautela", comentou um militar da Aeronáutica.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/224175/visualizar/
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