Deputado Clodovil é retirado de avião após provocar confusão
Irritado, Clodovil disse que não mudaria de lugar e que deveria ser respeitado já que era idoso e deputado federal.
Por conta da suposta agressividade como teria tratado o comissário, Clodovil foi vaiado e xingado pelos passageiros do avião.
O comandante do vôo teria pedido que ele se retirasse do avião. A Polícia Federal chegou a ser acionada para retirá-lo do avião. Assessores do deputado disseram que ele foi voluntariamente prestar esclarecimentos sobre o episódio para a Polícia Federal do Aeroporto Internacional de Brasília.
Depois de prestar esse esclarecimento, Clodovil embarcou à noite para São Paulo num avião da TAM.
No aeroporto, após o incidente, Clodovil escondeu o rosto quando percebeu que havia fotógrafos e cinegrafistas no saguão.
A Folha Online apurou que Clodovil exigiu que a Gol colocasse um jatinho para ele ir de Brasília a São Paulo.
Em nota, a Gol lamentou o ocorrido e explicou que uma falha em seu sistema marcou "de forma indevida" o assento no vôo 1847, de Brasília para São Paulo (aeroporto de Cumbica), no qual Clodovil viajaria.
A empresa também ressaltou que se colocou à disposição do parlamentar, oferecendo outro assento no mesmo vôo e outras opções de embarque em vôos posteriores.
Crítica
O presidente do Conselho de Ética do Senado, Sibá Machado (PT-AC), condenou a atitude de Clodovil. Segundo ele, o deputado deveria compreender que a orientação do comissário de bordo é de praxe.
"Não cabe um comportamento como esse que desabona um parlamentar. É uma atitude individual e não reflete o comportamento da Casa", afirmou Sibá.
O senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) e o deputado Paulo Rocha (PT-PA), que também embarcaram no aeroporto de Brasília, demonstraram surpresa ao serem informados sobre o incidente envolvendo Clodovil.
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