Pirataria é combatida em São do Rio Claro
Os estabelecimentos comerciais que estavam trabalhando com produtos falsificados vão desde uma locadora, lojas de presentes até barracas de comerciantes ambulantes.
Os policiais cumpriram mandado de busca e apreensão expedido pela Juíza Melissa de Lima Araújo e o material recolhido foi suficiente para encher 12 caixas de papelão que foram levados à delegacia para mais tarde serem encaminhados à Cuiabá para perícia e destruição.
São José do Rio Claro não foge da realidade nacional. A última pesquisa feita em 2006 em todo o país sobre o assunto pela Fecomércio-RJ, Federação do Comércio e o Instituto Ypsus, revelou que 42% dos entrevistados consumiam algum tipo de produto pirata.
Embora DVDs e CDs sejam os mais falsificados, é muito comum encontrar roupas, utensílios domésticos, livros, softwares, relógios e até mesmo remédios, todos com procedência duvidosa, sendo vendidos pelas ruas.
O governo federal estima que deixe de arrecadar por ano mais de R$ 30 bilhões em impostos por causa da pirataria. Não por menos criou em outubro de 2004 o Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos contra a Propriedade Intelectual.
Embora muitas propagandas contra a pirataria sejam veiculadas, o grande atrativo que as pessoas vêm nestes produtos é o preço acessível. A pesquisa revela que 93% dos entrevistados preferem uma imitação ao original por este motivo e 66% afirmaram saber os problemas causados por essa atitude.
Convém salientar que o Brasil é um dos países onde mais são cobrados impostos e que isto influencia diretamente nos altos preços cobrados por DVDs e CDs originais.
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