Sobrinhos de Lago tinham linha direta com Zuleido, diz PF
Alexandre e Paulo foram monitorados pela Operação Navalha durante cerca de 6 meses. Raramente citavam nomes de autoridades ou repartições para evitar a identificação de superiores na associação. Alexandre mencionava um certo “embaixador”. Também falava do “gordinho”, como é conhecido o ex-procurador-geral do Estado do Maranhão Ulisses de Souza.
A PF incluiu os sobrinhos no segundo nível da organização. “Jackson Lago recebeu R$ 240 mil, através de seus sobrinhos, Alexandre e Francisco, para permitir o pagamento, pela Secretaria de Infra-Estrutura do Estado, de R$ 2, 9 milhões decorrentes de medições irregulares relativas à construção de pontes pela Gautama.”
O relatório da PF acrescenta: “Atuam como verdadeiros prestadores de serviços ilícitos. Recebem vantagem indevida para usarem de sua influência junto àqueles que podem, com a prática de atos de ofício, beneficiar diretamente a organização. Servem também como intermediários no pagamento de propina.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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