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Bolívia irá importar gás de vizinhos, diz ministro
O ministro boliviano de Hidrocarbonetos, Carlos Villegas, disse que a Bolívia vai importar durante três meses, de junho a agosto, gás GLP da Argentina e do Peru.
O anúncio surpreendeu os bolivianos, já que, até agora, as autoridades não falavam de uma possível falta do produto.
Segundo Villegas, que fez as declarações em um programa de TV nesta quarta-feira, a relação entre a oferta e a demanda de GLP na Bolívia está no limite e deve aumentar nesses meses de inverno, devido à maior procura pelo gás para aquecimento.
Villegas disse que, durante os três meses, serão importadas 45 toneladas do produto diariamente, o que seria suficiente para cobrir o déficit diário previsto.
De acordo com informações oficiais, além de aumentar a produção de GLP, a Bolívia precisa combater de forma mais efetiva o "contrabando" do produto para reverter, temporariamente, o déficit na oferta do gás.
Investimentos
O gerente de relações institucionais da empresa petroleira Chaco, Juan Callaú --citado em uma reportagem do jornal "La Razón", de La Paz, nesta quinta-feira--, confirmou que a produção de GLP da companhia está no limite de sua capacidade.
A Chaco produz cerca de 40% do GLP consumido no mercado boliviano.
O jornal informa também que, além de sofrer escassez de GLP, poderia faltar gás natural e eletricidade na Bolívia.
As empresas petroleiras que atuam no país argumentam que são necessários investimentos para evitar uma crise de abastecimento do setor de gás no ano que vem.
De acordo com a Câmara Boliviana de Hidrocarbonetos, a produção e investimentos no setor estão em queda no país --pelo menos nos últimos dois anos.
Isso vinha ocorrendo mesmo antes de o presidente Evo Morales anunciar a nacionalização do setor de gás, em maio do ano passado. O processo, porém, teria se agravado nos últimos tempos.
No caso da energia elétrica, o vice-ministro de Eletricidade, Hugo Villarroel, explicou que existe uma "aproximação" dos níveis de oferta e demanda no mercado interno e que serão necessários novos investimentos em geradoras termoelétricas (a base de gás natural) para evitar uma crise energética em 2008.
O anúncio surpreendeu os bolivianos, já que, até agora, as autoridades não falavam de uma possível falta do produto.
Segundo Villegas, que fez as declarações em um programa de TV nesta quarta-feira, a relação entre a oferta e a demanda de GLP na Bolívia está no limite e deve aumentar nesses meses de inverno, devido à maior procura pelo gás para aquecimento.
Villegas disse que, durante os três meses, serão importadas 45 toneladas do produto diariamente, o que seria suficiente para cobrir o déficit diário previsto.
De acordo com informações oficiais, além de aumentar a produção de GLP, a Bolívia precisa combater de forma mais efetiva o "contrabando" do produto para reverter, temporariamente, o déficit na oferta do gás.
Investimentos
O gerente de relações institucionais da empresa petroleira Chaco, Juan Callaú --citado em uma reportagem do jornal "La Razón", de La Paz, nesta quinta-feira--, confirmou que a produção de GLP da companhia está no limite de sua capacidade.
A Chaco produz cerca de 40% do GLP consumido no mercado boliviano.
O jornal informa também que, além de sofrer escassez de GLP, poderia faltar gás natural e eletricidade na Bolívia.
As empresas petroleiras que atuam no país argumentam que são necessários investimentos para evitar uma crise de abastecimento do setor de gás no ano que vem.
De acordo com a Câmara Boliviana de Hidrocarbonetos, a produção e investimentos no setor estão em queda no país --pelo menos nos últimos dois anos.
Isso vinha ocorrendo mesmo antes de o presidente Evo Morales anunciar a nacionalização do setor de gás, em maio do ano passado. O processo, porém, teria se agravado nos últimos tempos.
No caso da energia elétrica, o vice-ministro de Eletricidade, Hugo Villarroel, explicou que existe uma "aproximação" dos níveis de oferta e demanda no mercado interno e que serão necessários novos investimentos em geradoras termoelétricas (a base de gás natural) para evitar uma crise energética em 2008.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/224320/visualizar/
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