Segurança em Campo Grande divide pilotos

A terceira etapa da Stock Car será disputada em no circuito de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, cuja segurança divide a opinião dos pilotos. Até mesmo dentro das equipes há opiniões divergentes, como no caso da Cimed Racing, de Luciano Burti e Thiago Marques.

Para o ex-piloto da F-1, que estreou na categoria em 2005 e correu pela primeira vez na pista sul-matogrossense no ano passado, o circuito de Campo Grande é o segundo mais perigoso da temporada, perdendo apenas para Tarumã (RS), que costuma ser apontada pelos pilotos como a mais traiçoeira do calendário.

"As áreas de escape são pequenas e é preciso tomar cuidado. Na minha opinião, a pista de Campo Grande só não é mais perigosa do que a de Tarumã", alertou Burti. Seu companheiro de equipe, Thiago Marques, discordou.

Segundo o piloto, campeão da Stock Car Light de 2001 e que desde 2002 esta na categoria principal, o circuito sul-matogrossense atende aos requisitos básicos de segurança.

"Há pistas bem piores no calendário... Londrina, Brasília, enfim, acho que não há problemas com o traçado de Campo Grande, que por sinal é bem travado e o faz justamente por isso mais seguro", afirmou Marques.

Neste ponto, os dois pilotos da Cimed Racing concordam. De fato, a corrida do Mato Grosso do Sul costuma ser das menos eletrizantes no ano, já que a pista travada faz com que a corrida, como em pistas de rua ou no circuito de Londrina, seja definida no sábado, no treino classificatório.

"Largar na frente será fundamental, porque as ultrapassagens são complicadas aqui", afirmou Burti, atual 11º colocado no campeonato, com 11 pontos.