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Sarkozy e Zapatero defendem tratado "simplificado" para Constituição européia
O chefe do Governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, e o presidente francês, Nicolas Sarkozy, chegaram hoje a um acordo para defender, no âmbito da União Européia (UE), um projeto legal "simplificado", baseado na Constituição européia, rejeitada por alguns membros do bloco.
Os dois dirigentes destacaram o bom andamento da cooperação bilateral na luta contra o grupo separatista basco ETA, durante a primeira visita de Sarkozy à Espanha como chefe de Estado francês.
Além do acordo para relançar as reformas necessárias na UE com um tratado mais simples, Zapatero apoiou a proposta de Sarkozy de reunir os oito países europeus da região do Mar Mediterrâneo, para propor iniciativas aos países africanos da margem sul.
Segundo o presidente francês, o Processo de Barcelona, lançado por iniciativa da Espanha há 12 anos, para incentivar o desenvolvimento dos países do Magrebe e do sul do Mediterrâneo, seria integrado ao novo projeto.
Ambos se comprometeram, também, a relançar a conexão ferroviária entre a França e a Espanha através dos Pireneus.
A Espanha foi o primeiro país a ratificar a Constituição européia, rejeitada em plebiscito por França e Holanda.
Zapatero e Sarkozy concordaram em levar adiante o desenho das bases de um novo tratado. Eles esperam que o novo projeto possa ser aceito pelos 27 membros da comunidade, mantendo, no entanto, "a essência" do tratado constitucional proposto anteriormente.
A Constituição européia foi ratificada por 18 desses 27 países, mas o "não" de franceses e holandeses a impediu de ser oficializada.
Sarkozy lembrou que, agora, cabe à Alemanha, atual presidente rotativa da UE, apresentar um texto para conseguir o consenso na reunião de líderes do bloco, em Bruxelas, nos dias 21 e 22 de junho.
Zapatero disse que a Espanha aceitaria "um tratado simplificado, menos longo" e com menos referências à identidade européia. No entanto, afirmou que considera "elementos essenciais" o voto através de maioria qualificada, a reforma do Conselho Europeu - que, em sua opinião, deveria contar com uma Presidência -, e a existência de um ministro de Assuntos Exteriores da UE.
O governante francês concordou com a necessidade de que o texto garanta o fortalecimento da Presidência da UE, além da criação de um Ministério para a política externa. Ambos criticaram ainda as decisões por unanimidade.
Sarkozy viajou para Madri acompanhado de sua ministra do Interior, Michelle Alliot-Marie, e do titular de Exteriores Bernard Kouchner. Ele ratificou o apoio "total" da França à luta contra o ETA, e garantiu que "os terroristas não imporão nenhuma barreira entre ambas as democracias".
O presidente francês se recusou a comentar o processo de diálogo iniciado no ano passado pelo Governo espanhol com o ETA, por considerar que esse é um problema espanhol, e não francês.
Ele afirmou, porém, que França e Espanha sempre procuraram lutar lado a lado contra o terrorismo.
Sobre a ligação ferroviária através dos Pirineus, afirmaram que serviria para aliviar a pressão nas atuais vias entre os países.
Combinaram, ainda, de discutir esse assunto no final deste ano, na cúpula bilateral que será realizada na França.
"Estamos decididos a fazer a UE avançar em alta velocidade, agindo em nome da cooperação, da segurança e dos problemas de imigração, e intensificando as comunicações", afirmou Zapatero.
Sarkozy foi recebido pelo rei Juan Carlos, que lhe ofereceu um jantar no Palácio da Zarzuela. O presidente francês se reuniu, ainda, com o líder da oposição conservadora espanhola, Mariano Rajoy, do Partido Popular.
Os dois dirigentes destacaram o bom andamento da cooperação bilateral na luta contra o grupo separatista basco ETA, durante a primeira visita de Sarkozy à Espanha como chefe de Estado francês.
Além do acordo para relançar as reformas necessárias na UE com um tratado mais simples, Zapatero apoiou a proposta de Sarkozy de reunir os oito países europeus da região do Mar Mediterrâneo, para propor iniciativas aos países africanos da margem sul.
Segundo o presidente francês, o Processo de Barcelona, lançado por iniciativa da Espanha há 12 anos, para incentivar o desenvolvimento dos países do Magrebe e do sul do Mediterrâneo, seria integrado ao novo projeto.
Ambos se comprometeram, também, a relançar a conexão ferroviária entre a França e a Espanha através dos Pireneus.
A Espanha foi o primeiro país a ratificar a Constituição européia, rejeitada em plebiscito por França e Holanda.
Zapatero e Sarkozy concordaram em levar adiante o desenho das bases de um novo tratado. Eles esperam que o novo projeto possa ser aceito pelos 27 membros da comunidade, mantendo, no entanto, "a essência" do tratado constitucional proposto anteriormente.
A Constituição européia foi ratificada por 18 desses 27 países, mas o "não" de franceses e holandeses a impediu de ser oficializada.
Sarkozy lembrou que, agora, cabe à Alemanha, atual presidente rotativa da UE, apresentar um texto para conseguir o consenso na reunião de líderes do bloco, em Bruxelas, nos dias 21 e 22 de junho.
Zapatero disse que a Espanha aceitaria "um tratado simplificado, menos longo" e com menos referências à identidade européia. No entanto, afirmou que considera "elementos essenciais" o voto através de maioria qualificada, a reforma do Conselho Europeu - que, em sua opinião, deveria contar com uma Presidência -, e a existência de um ministro de Assuntos Exteriores da UE.
O governante francês concordou com a necessidade de que o texto garanta o fortalecimento da Presidência da UE, além da criação de um Ministério para a política externa. Ambos criticaram ainda as decisões por unanimidade.
Sarkozy viajou para Madri acompanhado de sua ministra do Interior, Michelle Alliot-Marie, e do titular de Exteriores Bernard Kouchner. Ele ratificou o apoio "total" da França à luta contra o ETA, e garantiu que "os terroristas não imporão nenhuma barreira entre ambas as democracias".
O presidente francês se recusou a comentar o processo de diálogo iniciado no ano passado pelo Governo espanhol com o ETA, por considerar que esse é um problema espanhol, e não francês.
Ele afirmou, porém, que França e Espanha sempre procuraram lutar lado a lado contra o terrorismo.
Sobre a ligação ferroviária através dos Pirineus, afirmaram que serviria para aliviar a pressão nas atuais vias entre os países.
Combinaram, ainda, de discutir esse assunto no final deste ano, na cúpula bilateral que será realizada na França.
"Estamos decididos a fazer a UE avançar em alta velocidade, agindo em nome da cooperação, da segurança e dos problemas de imigração, e intensificando as comunicações", afirmou Zapatero.
Sarkozy foi recebido pelo rei Juan Carlos, que lhe ofereceu um jantar no Palácio da Zarzuela. O presidente francês se reuniu, ainda, com o líder da oposição conservadora espanhola, Mariano Rajoy, do Partido Popular.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/224337/visualizar/
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