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STF nega pedido de liberdade de presa na Operação Hurricane
O STF (Supremo Tribunal Federal) rejeitou, por unanimidade, o pedido de revogação da prisão da secretária Associação de Bancos do Rio de Janeiro, Ana Cláudia Rodrigues do Espírito Santo, presa durante a Operação Hurricane, da Polícia Federal. Os ministros também rejeitaram o pedido da secretária para que o processo, que tramita no STF e na 6ª Vara Federal Criminal do Rio, fosse reunificado.
A Operação Furacão foi desencadeada em 13 de abril para investigar uma suposta quadrilha que negociava sentenças judiciais que favoreciam donos de casas de bingo. A megaoperação da PF atingiu magistrados, bicheiros, policiais, empresários, advogados e organizadores do Carnaval do Rio. Eles são acusados de praticar os crimes de tráfico de influência, corrupção passiva e ativa, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
O desmembramento do processo foi uma decisão do ministro Cezar Peluso, que atendeu o pedido do procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, pois quatro dos acusados têm foro privilegiado. Os acusados que não possuíam foro no STF tiveram o processo remetido para a Justiça Federal no Rio, onde se originaram as investigações.
A defesa da secretária pediu a reunificação pois entende que a existência de conexão entre os fatos justificaria a reunificação das ações e dos julgamentos. Os advogados ressaltaram ainda que o julgamento em juízos diferentes pode ferir o princípio da isonomia e a própria segurança jurídica.
O relator do pedido, ministro Marco Aurélio Mello, considerou ter sido legítimo o desmembramento do inquérito.
Prisão
A secretária foi estava presa desde 13 de abril na carceragem da Superintendência da PF de Brasília. No dia 26 de abril, ela e outros 16 presos foram transferidos para o Rio para prestarem depoimento à juíza Ana Paula Vieira de Carvalho, da 6ª Vara Federal Criminal do Rio.
Em seu depoimento, a secretária negou ter qualquer relação com magistrados ou policiais investigados na Operação Hurricane. Porém reconheceu que por ela passavam envelopes com dinheiro, mas destinados a funcionários de bingos.
A Operação Furacão foi desencadeada em 13 de abril para investigar uma suposta quadrilha que negociava sentenças judiciais que favoreciam donos de casas de bingo. A megaoperação da PF atingiu magistrados, bicheiros, policiais, empresários, advogados e organizadores do Carnaval do Rio. Eles são acusados de praticar os crimes de tráfico de influência, corrupção passiva e ativa, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
O desmembramento do processo foi uma decisão do ministro Cezar Peluso, que atendeu o pedido do procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, pois quatro dos acusados têm foro privilegiado. Os acusados que não possuíam foro no STF tiveram o processo remetido para a Justiça Federal no Rio, onde se originaram as investigações.
A defesa da secretária pediu a reunificação pois entende que a existência de conexão entre os fatos justificaria a reunificação das ações e dos julgamentos. Os advogados ressaltaram ainda que o julgamento em juízos diferentes pode ferir o princípio da isonomia e a própria segurança jurídica.
O relator do pedido, ministro Marco Aurélio Mello, considerou ter sido legítimo o desmembramento do inquérito.
Prisão
A secretária foi estava presa desde 13 de abril na carceragem da Superintendência da PF de Brasília. No dia 26 de abril, ela e outros 16 presos foram transferidos para o Rio para prestarem depoimento à juíza Ana Paula Vieira de Carvalho, da 6ª Vara Federal Criminal do Rio.
Em seu depoimento, a secretária negou ter qualquer relação com magistrados ou policiais investigados na Operação Hurricane. Porém reconheceu que por ela passavam envelopes com dinheiro, mas destinados a funcionários de bingos.
Fonte:
Folha Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/224487/visualizar/
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