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ONU pede fim imediato da violência na Faixa de Gaza
NOVA YORK - O Conselho de Segurança da ONU pediu nesta quarta-feira, 30, um fim imediato da violência na Faixa de Gaza e neste sentido recebeu de forma positiva os esforços do presidente palestino, Mahmoud Abbas, de estabelecer um cessar-fogo.
Em declaração à imprensa, lida pelo presidente rotativo do Conselho - o embaixador dos Estados Unidos perante a ONU, Zalmay Khalilzad - os 15 membros desta entidade expressaram sua preocupação pela situação em Gaza.
"Os membros deste órgão dão boas-vindas aos esforços do presidente palestino, Mahmoud Abbas, para estabelecer um cessar-fogo e expressar seu agradecimento pelo apoio ativo do governo do Egito neste sentido", afirma a mensagem.
"O Conselho convoca todas as partes a se unirem aos membros do Conselho em apoio à convocação do presidente Abbas por um imediato fim da violência", declara.
O representante da Autoridade Nacional Palestina (ANP) perante a ONU, Riad Mansour, pede há uma semana que o Conselho de Segurança atue e faça uma convocação para que acabem os confrontos na Faixa de Gaza.
Ele disse que uma declaração à imprensa - o nível mais baixo no qual o Conselho pode se pronunciar - é "um pequeno passo na direção correta", mas disse que espera que permita "acabar com a agressão israelense" nos territórios ocupados.
"Poderíamos ter preferido que houvesse uma convocação ao cessar-fogo e que se decidisse o envio de observadores internacionais para que avaliem a situação", declarou.
Insatisfação de Israel
Já o embaixador de Israel, Dan Gillerman, expressou sua satisfação pela declaração emitida pelo Conselho, que interpretou como uma convocação aos palestinos para acabar com a violência interna.
"A ANP está sofrendo uma enorme tragédia, com duas facções que se odeiam", declarou.
Gillerman acusou o Hamas de continuar com os ataques contra Israel com o objetivo de provocar o Exército israelense a atuar em Gaza e deste modo unir os palestinos contra um inimigo comum.
O gabinete para Assuntos Políticos e de Segurança de Israel decidiu em sua reunião desta quarta continuar com as operações militares contra as milícias palestinas que atacam localidades do sul do país a partir da Faixa de Gaza.
Paralelamente, representantes do Fatah e do Hamas e outras facções que operam em Gaza, como a Jihad Islâmica, têm previsto se reunirem nesta quarta-feira no Cairo com funcionários do Governo egípcio com o intuito de debater a possibilidade de proclamar um cessar-fogo com Israel.
As facções palestinas condicionam o resultado da reunião a que Israel se comprometa a cessar suas operações não apenas em Gaza, mas também no território ocupado da Cisjordânia.
Em declaração à imprensa, lida pelo presidente rotativo do Conselho - o embaixador dos Estados Unidos perante a ONU, Zalmay Khalilzad - os 15 membros desta entidade expressaram sua preocupação pela situação em Gaza.
"Os membros deste órgão dão boas-vindas aos esforços do presidente palestino, Mahmoud Abbas, para estabelecer um cessar-fogo e expressar seu agradecimento pelo apoio ativo do governo do Egito neste sentido", afirma a mensagem.
"O Conselho convoca todas as partes a se unirem aos membros do Conselho em apoio à convocação do presidente Abbas por um imediato fim da violência", declara.
O representante da Autoridade Nacional Palestina (ANP) perante a ONU, Riad Mansour, pede há uma semana que o Conselho de Segurança atue e faça uma convocação para que acabem os confrontos na Faixa de Gaza.
Ele disse que uma declaração à imprensa - o nível mais baixo no qual o Conselho pode se pronunciar - é "um pequeno passo na direção correta", mas disse que espera que permita "acabar com a agressão israelense" nos territórios ocupados.
"Poderíamos ter preferido que houvesse uma convocação ao cessar-fogo e que se decidisse o envio de observadores internacionais para que avaliem a situação", declarou.
Insatisfação de Israel
Já o embaixador de Israel, Dan Gillerman, expressou sua satisfação pela declaração emitida pelo Conselho, que interpretou como uma convocação aos palestinos para acabar com a violência interna.
"A ANP está sofrendo uma enorme tragédia, com duas facções que se odeiam", declarou.
Gillerman acusou o Hamas de continuar com os ataques contra Israel com o objetivo de provocar o Exército israelense a atuar em Gaza e deste modo unir os palestinos contra um inimigo comum.
O gabinete para Assuntos Políticos e de Segurança de Israel decidiu em sua reunião desta quarta continuar com as operações militares contra as milícias palestinas que atacam localidades do sul do país a partir da Faixa de Gaza.
Paralelamente, representantes do Fatah e do Hamas e outras facções que operam em Gaza, como a Jihad Islâmica, têm previsto se reunirem nesta quarta-feira no Cairo com funcionários do Governo egípcio com o intuito de debater a possibilidade de proclamar um cessar-fogo com Israel.
As facções palestinas condicionam o resultado da reunião a que Israel se comprometa a cessar suas operações não apenas em Gaza, mas também no território ocupado da Cisjordânia.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/224502/visualizar/
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