Rio tem 11 casos de bala perdida em 24 horas

Pelo menos 11 pessoas foram atingidas por balas perdidas em menos de 24 horas no Rio de Janeiro. Os últimos casos ocorreram na tarde desta quarta-feira, no complexo de favelas do Alemão, na zona norte da cidade, onde duas pessoas ficaram feridas.

Ferido com tiro na perna, Luís Carlos Cruz foi encaminhado para o Hospital Getúlio Vargas, na Penha, no subúrbio carioca. Ele teria sido atingido nas proximidades da favela da Chatuba. Renata Moreira, 24 anos, deu entrada na mesma unidade com um tiro na nádega. Ela teria ido buscar a filha na escola, na vila Cruzeiro, quando foi baleada.

Também na tarde desta terça-feira duas pessoas foram baleadas em Bangu, na zona oeste da capital fluminense. A estudante Milena Tainara Cordeiro da Silva, 16 anos, e o sargento da PM Francisco Armando Dutra Maia, 49 anos, ficaram feridos nas imediações da favela Vila Aliança.

A adolescente estava na porta do Colégio Bangu, na estrada do Engenho, quando levou um tiro na virilha. Já o policial caminhava à paisana pela rua da Feira e foi baleado no ombro. Segundo a PM, os disparos teriam sido realizados por traficantes que pretendiam acertar uma viatura do 14º BPM (Bangu).

Os feridos foram levados para o Hospital Estadual Albert Schweitzer, em Realengo. Ontem, sete pessoas foram atingidas por balas perdidas em diferentes bairros da cidade. Uma das vítimas morreu.

A idosa Maria José Perez Marques, 72 anos, levou um tiro no braço, na favela da Coréia, em Senador Camará, na zona oeste. O corpo da vítima foi enterrado esta tarde, no Cemitério do Murundu, em Realengo.