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Repórter News - reporternews.com.br
Economia
Quarta - 30 de Maio de 2007 às 16:21
Por: Aluízio de Azevedo

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Além de agitar a cena audiovisual levando cultura à população mato-grossense, o 14º Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá em seus sete dias de execução também movimenta a economia do Estado, em especial, a da Capital. O evento necessita de uma preparação que ultrapassa os quatro meses e, neste período, gera mais 160 empregos (40 diretos e 120 indiretos).

De acordo com a vice-presidente do Instituto Cultural América (Inca), Cybelle Bussiki, a cada ano que passa o Festival se firma ainda mais no cenário nacional, pois, “o trabalho se aperfeiçoa com o tempo e a dedicação da equipe”. Ela ainda ressalta que a mostra cria oportunidades de renda ao comércio, correios, gráficas, o próprio Shopping Pantanal (local de realização) à indústria hoteleira, de alimentação, de transporte e à própria cena audiovisual, como as cinco produtoras parceiras.

“Uma boa parte do nosso orçamento é destinado para o pagamento de pessoal. Somente no mercado mato-grossense, o evento contrata mão de obra especializada da área, como jornalistas, produtores, radialistas, publicitários, secretários, motoristas, telefonistas, recepcionistas, sem contar os empregos que geramos indiretamente, dando oportunidades para videomakers, atores, produtores, entre outros. São eles os grandes responsáveis por tudo isso acontecer”, observa ela, que também é produtora executiva do Festival.

Cybelle ressalta ainda a transparência com que o Inca realiza na aplicação dos recursos recebidos pelos patrocinadores, que são: Governo do Estado, por meio do Fundo Estadual de Cultura, Governo Federal, através da Lei de Incentivo à Cultura, a Petrobrás e a Prefeitura Municipal de Cuiabá. “Juntos, os patrocinadores investem um total de R$ 480 mil, dos quais mais de 70% são investidos na própria cidade”, informa.

A produtora executiva lembra que o Festival, pela primeira vez nas suas 14 edições, é gratuito e ainda desenvolve atividades paralelas também gratuitas que visam: formar mão de obra especializada (Oficinas Integradas de Cinema – Roteiro, Direção e Produção); levar o cinema a um público que não tem acesso (Cinema Paradiso, que exibiu filmes em entidades como Pronto Socorro Municipal e Unidade prisional feminina, Ana Maria do Couto); e uma interface com a educação (Cinema Escola e Adecines – Agentes para o Desenvolvimento do Cinema na Escola).

“O mais importante de tudo isso é a qualidade da programação e das atividades de cultura, lazer, entretenimento, educação e qualificação profissional, que oferecemos ao público. Além disso, boa parte do recurso volta aos cofres públicos em forma de impostos o que retorna à população em geral em forma de serviços”, finaliza Cybelle.

COMÉRCIO

O comércio de Cuiabá também se beneficia com a realização do Festival de Cinema, segundo a administração do Hotel Paiaguás, o número de clientes no hotel aumentou consideravelmente depois do início do 14º Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá: “Apesar de contarmos com uma equipe grande de funcionários tivemos que remarcar os dias de folga de alguns profissionais com intuito de atender todos os clientes. Além disso, todos os quartos estão ocupados, não temos mais como hospedar nenhum cliente.”, ressalta Débora Dias, secretaria da administração do Paiaguás.





Fonte: Assessoria de Imprensa do Inca

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