Bom relacionamento abre portas para Luizão no São Paulo
A exemplo do que aconteceu em sua primeira passagem pelo São Paulo, Luizão conta com o médico e superintendente de futebol, Marco Aurélio Cunha, como o principal lobista em seu favor. Em 2005, também após se tratar no Reffis, o centroavante conseguiu assinar contrato com o Triclor mesmo não tendo a simpatia do técnico Emerson Leão.
Por não ter bom relacionamento com o então treinador do São Paulo, Luizão acabou acertando sua transferência para o futebol japonês meses antes do término do seu contrato. Depois se arrependeu do negócio ao ver Paulo Autuori assumir a equipe e levar o time para o Mundial. Na festa da conquista da Libertadores daquele ano, em uma boate da capital, Juvenal Juvêncio elogiou diversas vezes o centroavante ao microfone e disse que as portas do São Paulo permaneceriam sempre abertas para ele.
Apesar de ser um jogador bastante rodado e ter muitos títulos em seu currículo, Luizão está com apenas 31 anos e é dez meses mais novo do que Aloísio, atual titular do Tricolor. O bom preparo físico mostrado no CT nos últimos dias tem deixado os dirigentes são-paulinos e o técnico Muricy Ramalho atentos.
“Em um mês, o Luizão estará completamente liberado para treinar e jogar. É claro que um jogador que fica muito tempo parado demora até se adaptar e pode sentir outras pequenas contusões musculares. Se houver a possibilidade, queremos que ele fique aqui. Por que não? O Corinthians não tem o Vampeta?”, disse Marco Aurélio Cunha, nesta quarta-feira.
Atualmente o São Paulo conta com cinco atacantes: Aloísio, Borges, Dagoberto, Leandro e Marcel. Com a camisa do Tricolor, Luizão se tornou o maior goleador brasileiro da história da Copa Libertadores. Somadas todas as suas participações, ele marcou 29 gols e é o sexto maior artilheiro da competição em todos os tempos.
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