Ministro ucraniano envolvido em crise sofre enfarte
Na semana passada, depois que o presidente da Ucrânia, Viktor Yushchenko, demitiu o procurador-geral, o Ministério de Interior enviou tropas para proteger a sede da procuradoria para impedir que o titular do cargo fosse obrigado a sair. Em retaliação, Yushchenko reivindicou o controle das forças do Ministério de Interior e enviou soldados à capital, apesar Tsushko ter-se recusado a acatar o decreto presidencial por considerá-lo ilegal.
Os desdobramentos alimentaram temores de que a persistente queda de braço entre Yushchenko e o primeiro-ministro Viktor Yanukovych terminaria em violência. A tensão reduziu-se a partir do domingo, quando o presidente e o primeiro-ministro chegaram a um acordo para que eleições antecipadas sejam realizadas em 30 de setembro. Apesar do acordo, a situação de Tsushko era incerta: o novo procurador-geral apontado por Yushchenko disse que o ministro estava sendo investigado por suspeita de abuso de poder.
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