Al-Qaeda ameaça EUA com ataques piores que 11/9
A nova ameaça, divulgada num vídeo na Internet, foi realizada pelo americano Adam Gadahn, que atua como porta-voz da Al-Qaeda e é acusado de traição no seu país, segundo a rede de televisão "Al-Jazira".
No vídeo, o suposto Gadahn aparece de barba e turbante, exigindo que os Estados Unidos retirem seus "soldados e espiões" de todos os países muçulmanos, e deixe de apoiar Israel "de forma moral, militar ou econômica".
Além disso, insistiu que o presidente George W. Bush deve proibir as viagens de americanos à "terra ocupada da Palestina", libertar os prisioneiros muçulmanos e parar de apoiar os Governos "apóstatas" de países islâmicos.
"Tu e teu povo vereis coisas que farão esquecer os horrores do 11 de setembro, Afeganistão e Iraque, assim como a lição da Virgínia", caso as exigências não sejam cumpridas, avisou o porta-voz. Ele se referiu ao atentado de 16 de abril, em que um estudante sul-coreano matou 31 pessoas antes de se suicidar, numa universidade americana Virginia Tech.
"Se um só soldado ou espião permanecer na terra do Islã, isso será suficiente para que continuemos nosso 'Jihad' (guerra santa) contra vosso país e vosso povo", acrescentou o porta-voz da Al Qaeda. Ele chamou Bush de "o presidente que colocou os EUA na marcha da morte".
Adam Gadahn, também conhecido como "Azam, o americano", é um jovem californiano de 29 anos. Ele se converteu ao Islã durante sua adolescência. No ano passado, foi acusado de traição por um tribunal de Orange County (Califórnia). Os EUA oferecem US$ 1 milhão por informações que possam levar à sua detenção.
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