Professores da Unemat de Tangará discutem hoje indicativo de paralisação
Na semana passada foi realizada a primeira assembléia, convocada a pedido da Associação dos Docentes da Universidade do Estado de Mato Grosso (Adunemat), com o propósito de interagir com a classe acadêmica para estarem juntos com os professores e funcionários se posicionando contra as atitudes que vem sendo tomadas pelo governo Estadual e que, segundo os funcionários, são prejudiciais para todo quadro. A começar pela reivindicação que foi entregue ao governo do Estado no dia oito de maio deste ano.
MESA DE DISCUSSÕES - O principal motivo, segundo a representante da categoria dos professores, Marainês da Rosa, é o atraso do pagamento das horas excedentes, a tramitação e pagamento de horas referentes à projetos de pesquisa e extensão, e a questão da autonomia universitária. “Estamos sem saber o porque do não recebimento dos salários correspondente aos trabalhos extra-classe. O salário de professor esta em dia, mas os projetos de extensão estão sendo prejudicados e a bolsa de estudos dos acadêmicos foi reduzida. No início os acadêmicos estavam recebendo um salário mínimo, agora estão recebendo trezentos reais, sem terem sido avisados previamente”, explicou Marainês, informando que o corte vem ocorrendo desde março deste ano.
Também se sentindo prejudicados, o representado da categoria dos funcionários, Éder Eugênio Munhão, disse que perante a situação está se sentindo lesado. “Estamos completamente sem autonomia. Algum tempo atrás, o quadro administrativo era composto por 96 funcionários e hoje estamos com 35. Muito abaixo do que o campus precisa para estar desenvolvendo adequadamente os trabalhos internos e externos”.
PARALISAÇÃO - Um dos encaminhamentos enviados pelos professores na reunião da semana passada e que deverá ser discutida novamente na reunião de hoje é o indicativo de paralisação, que vai ser articulado com os demais Campi, de todo o Estado, que hoje são 11. Após, os professores estarão informando aos acadêmicos sobre as decisões que forem tomadas na assembléia.
Segundo os representantes, a reunião de hoje irá estabelecer quais serão as medidas a serem tomadas frente as discussões que foram apresentadas. “A princípio, estaremos fazendo uma manifestação através de apitaços e minutos de paralisações dentro das salas de aula. Tudo isso para que a população tome consciência do que esta acontecendo, afinal, a Universidade é pública e por tanto é de todos”, justifica Marainês.
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