Repórter News - reporternews.com.br
Estudantes da Unesp ocupam sala de vice-diretor em Franca
RIBEIRÃO PRETO, SP - Cerca de 30 estudantes dos quatro cursos da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Franca, na região de Ribeirão Preto, pernoitaram entre a sala do vice-diretor da instituição, Fernando Fernandes, e o corredor, de segunda para terça-feira, 29.
Cerca de 70 estudantes participam da ocupação e revezam-se na sala. As principais metas do grupo é apoiar aos alunos da USP que estão acampados na reitoria da instituição em São Paulo, manifestar repúdio aos decretos do governador José Serra que, segundo eles, tira a autonomia das universidades e a construção de moradias para os estudantes no novo prédio da Unesp de Franca, será inaugurado em meados de 2008.
O estudante de História, Caio Cândido Ferraro, de 21 anos, disse que a manifestação é por prazo indeterminado e que não ocorreu incidentes. Eles participaram de uma reunião com a diretoria da instituição, ainda na segunda-feira. Nesta terça, Fernandes distribuiu uma nota sobre a ocupação e os assuntos discutidos em reunião. Os estudantes disseram que voltariam a pernoitar, e que os alunos podem optar pela greve em assembléia prevista para esta quarta-feira.
A Unesp tem quatro cursos em Franca: História, Direito, Serviço Social e Relações Internacionais. Os estudantes manifestantes são de todos os cursos. As aulas não foram afetadas. Nesta tarde, porém, os funcionários (são quase 120 no total) optaram pelo início imediato de greve.
Em Ribeirão Preto, os funcionários da USP mantiveram a greve, assim como a unidade de São Carlos. Os docentes da USP de São Carlos apóiam o movimento grevista, mas ainda não optaram pela paralisação. Em Ribeirão, os docentes da USP fizeram nova assembléia e decidiram pela continuidade da greve, iniciada na quinta-feira, 24, com nova assembléia prevista para segunda-feira, 4. Os funcionários da UFSCar também continuam em greve
Representantes de ao menos cem alunos que, desde sexta-feira, 25, ocupam as salas de um dos blocos do Instituto de Geociências e Ciências Exatas do campus da Unesp em Rio Claro entregaram, no fim da tarde desta terça-feira, 29, documento com 17 pedidos à vice-diretoria do Instituto.
Os principais itens da pauta de reivindicações são solidários à causa defendida pelos estudantes da USP: o pedido de revogação dos decretos assinados neste ano pelo governador José Serra e a derrubada da Secretaria de Ensino Superior.
Além disso, no rol de pedidos para o campus Rio Claro está a retirada de catracas, câmeras e uso de carteirinha para o acesso ao campus, além da liberação do uso da biblioteca e do pólo computacional para a população. "Queremos que a universidade seja para todos", afirmou o estudante de Biologia, Francisco Nery da Silva, do Centro Acadêmico.
A universidade informou, por meio de assessoria de imprensa, que recebeu as reivindicações do movimento estudantil no fim da tarde, e ainda vai analisar o documento.
A ocupação do Instituto de Geociências foi pacífica. O diretor da unidade, professor Sebastião Gomes de Carvalho, afirmou na sexta-feira que o movimento tem ganhado forças. Durante o fim de semana, alunos se reuniram com professores para debater a atual situação. Ontem parte dos professores também votou a favor da greve de docentes. Amanhã, funcionários realizam uma assembléia para definir se aderem à paralisação. No fim da tarde desta quarta, estudantes, professores e funcionários participarão de assembléia com objetivo de unificar as manifestações.
Cerca de 70 estudantes participam da ocupação e revezam-se na sala. As principais metas do grupo é apoiar aos alunos da USP que estão acampados na reitoria da instituição em São Paulo, manifestar repúdio aos decretos do governador José Serra que, segundo eles, tira a autonomia das universidades e a construção de moradias para os estudantes no novo prédio da Unesp de Franca, será inaugurado em meados de 2008.
O estudante de História, Caio Cândido Ferraro, de 21 anos, disse que a manifestação é por prazo indeterminado e que não ocorreu incidentes. Eles participaram de uma reunião com a diretoria da instituição, ainda na segunda-feira. Nesta terça, Fernandes distribuiu uma nota sobre a ocupação e os assuntos discutidos em reunião. Os estudantes disseram que voltariam a pernoitar, e que os alunos podem optar pela greve em assembléia prevista para esta quarta-feira.
A Unesp tem quatro cursos em Franca: História, Direito, Serviço Social e Relações Internacionais. Os estudantes manifestantes são de todos os cursos. As aulas não foram afetadas. Nesta tarde, porém, os funcionários (são quase 120 no total) optaram pelo início imediato de greve.
Em Ribeirão Preto, os funcionários da USP mantiveram a greve, assim como a unidade de São Carlos. Os docentes da USP de São Carlos apóiam o movimento grevista, mas ainda não optaram pela paralisação. Em Ribeirão, os docentes da USP fizeram nova assembléia e decidiram pela continuidade da greve, iniciada na quinta-feira, 24, com nova assembléia prevista para segunda-feira, 4. Os funcionários da UFSCar também continuam em greve
Representantes de ao menos cem alunos que, desde sexta-feira, 25, ocupam as salas de um dos blocos do Instituto de Geociências e Ciências Exatas do campus da Unesp em Rio Claro entregaram, no fim da tarde desta terça-feira, 29, documento com 17 pedidos à vice-diretoria do Instituto.
Os principais itens da pauta de reivindicações são solidários à causa defendida pelos estudantes da USP: o pedido de revogação dos decretos assinados neste ano pelo governador José Serra e a derrubada da Secretaria de Ensino Superior.
Além disso, no rol de pedidos para o campus Rio Claro está a retirada de catracas, câmeras e uso de carteirinha para o acesso ao campus, além da liberação do uso da biblioteca e do pólo computacional para a população. "Queremos que a universidade seja para todos", afirmou o estudante de Biologia, Francisco Nery da Silva, do Centro Acadêmico.
A universidade informou, por meio de assessoria de imprensa, que recebeu as reivindicações do movimento estudantil no fim da tarde, e ainda vai analisar o documento.
A ocupação do Instituto de Geociências foi pacífica. O diretor da unidade, professor Sebastião Gomes de Carvalho, afirmou na sexta-feira que o movimento tem ganhado forças. Durante o fim de semana, alunos se reuniram com professores para debater a atual situação. Ontem parte dos professores também votou a favor da greve de docentes. Amanhã, funcionários realizam uma assembléia para definir se aderem à paralisação. No fim da tarde desta quarta, estudantes, professores e funcionários participarão de assembléia com objetivo de unificar as manifestações.
Fonte:
Estadão
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/224702/visualizar/
Comentários