Lançamento do 4G poderá aliviar congestionamento do 3G, avalia ministro
A tecnologia de celulares 4G, que possuem velocidade até 10 vezes mais rápida do que o sistema atual e ocupam o dobro de banda nos sistemas de frequência, poderá melhorar a qualidade do próprio 3G, na avaliação do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. O ministro esteve presente nesta terça-feira em evento da Claro, em Brasília, onde o sistema 4G foi lançado simultaneamente em 11 cidades do país - incluindo-se aí as seis onde ocorrerá a Copa das Confederações neste ano.
- Vai melhorar o desempenho do 3G porque parte significativa dos usuários vai migrar para o 4G, portanto vai ficar menos congestionado esse serviço _ disse Bernardo.
Segundo na Claro, aparelhos exclusivamente de acesso à internet via 4G, os modems, vão custar a partir de R$ 199 para os usuários. O Nokia Lumia 820 4G vai sair por R$ 549, no Plano Ilimitado 200. Os planos estarão disponíveis, inicialmente, para pacotes de internet a partir de 2GB.
- É claro que, no começo, essa tecnologia será mais cara do que a anterior, entretanto, como já ocorreu em ocasiões anteriores, à medida que as pessoas vão aderindo, vai baixando o preço _ disse Bernardo.
O sistema 4G da Claro já está disponível nas seis cidades-sede da Copa das Confederações, além de Porto Alegre e Curitiba, que serão cidades-sede da Copa no próximo ano, Búzios (RJ), Paraty (RJ) e Campos do Jordão (SP). Todas as quatro empresas têm até 30 de abril para lançar seus sistemas de 4G, lembrou Bernardo, destacando que o prazo foi definido para funcionar na Copa das Confederações, mas que os contratos são de oferta de serviços por 15 anos.
- Estamos praticamente cobrindo 90% das áreas principais das cidades-sede - disse Carlos Zenteno, presidente da Claro
Segundo Zenteno, o sistema 4G vai permitir experiências que até então eram limitadas na rede, como videoconferências com diversas pessoas, o download de diversos arquivos ao mesmo tempo e uma experiência mais eficiente de streaming.
A Claro investiu R$ 510 milhões nessa primeira fase do 4G no Brasil, além de ter pago pouco mais de R$ 1 bilhão pela licença de operação nessa frequência. Zenteno contou que, as operadoras que atuarão no 4G terão de compartilhar a infraestrutura, conforme determinado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
- Já existe esforço de compartilhamento entre todas as operadoras, como já foi feito em estádios e aeroportos (para a Copa).
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