Queima de fogos fere 2 crianças em escola da capital
Segundo denúncia de pais que assistam ao evento, a organização não providenciou viatura ou qualquer outra estrutura para casos de acidentes e a queima foi realizada em área muito próxima de onde o público estava concentrado.
Os pais que fizeram a denúncia A Gazeta não quiserem se identificar, mas insistiram nos riscos que os fogos representam, já que a queima é feita todos os anos para abrir a olimpíada.
A diretora da escola, Mirna Tereza Costa Marques, admitiu o acidente e informou que o problema teria ocorrido com uma das baterias de fogos. Ainda segundo ela, os estilhaços atingiram uma das crianças na barriga e outra no nariz. A queimadura, ainda segundo a diretora, foi superficial.
"Imediatamente tomamos as providências para que recebessem atendimento médico", informa. Mirna disse que a queima é feita há 9 anos, sem qualquer registro de incidente. "Todas as normas de segurança foram cumpridas, mas já estamos questionando a empresa sobre o problema", conclui.
A proprietária da Caramuru Fogos, Kátia Ataia, disse que o acidente ocorreu por problemas de fabricação nas 2 baterias de fogos.
"Já entramos em contato com advogados para processar o fabricante", afirma. "Somos uma empresa séria e uma das mais antigas de Cuiabá. "Somos os principais prejudicados numa situação dessas", completa.
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