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Caravana visita São Gonçalo Beira Rio na quinta-feira
O grupo de cururu e siriri Flor Ribeirinha, da comunidade São Gonçalo Beira Rio, recebe nesta quinta-feira, dia 31, às 20 horas, a Caravana Roda Cururu Siriri. A visita estava marcada para terça-feira, dia 29. A alteração de data foi ocasionada pela viagem do secretário da Cultura de Cuiabá, Mario Olimpio, a Brasília. Lá, Mario Olimpio tem encontro com Célio Turino, secretário de Programas e Políticas Culturais do Ministério da Cultura. Na pauta, pontos de cultura, Festival Cururu Siriri, e projetos.
Na quinta, a caravana formada pelo secretário da Cultura de Cuiabá, Mario Olimpio; pela professora de Música da Universidade Federal de Mato Grosso, Alda Araújo; pelo coreógrafo Kelson Panosso; pelo estudioso da cultura popular e artista Vital Siqueira; pelo diretor do Museu do Rio e figurinista José de Paula; e pelo Conselheiro de Cultura de Cuiabá, Valdemir Taques, avalia a desenvoltura do grupo Flor Ribeirinha. Participam ainda da visita o mestre cururueiro Chico Salles, a presidente e vice-presidente da Federação Mato-Grossense das Associações e Grupos de Cururu e de Siriri, respectivamente, Domingas Leonor e Matilde da Silva, além de demais integrantes da Federação.
Cada integrante da Caravana emitirá sua nota observando Expressão Corporal, Harmonia, Evolução, Estética do grupo, Conjunto, Canto, Criatividade, Empolgação, Ritmo e Adereços. As notas dos participantes da Caravana que integram grupos de cururu e siriri serão somadas junto ao demais membros da Federação que acompanham a caravana.
Flor Ribeirinha – Idealizado por dona Domingas Leonor, uma personagem peculiar no contexto cultural cuiabano, o Flor Ribeirnha é um dos mais famosos grupos de cururu e siriri mato-grossense. Nascida na beira do Rio Cuiabá, dona Domingas, 53 anos, esbanja alegria e força, empenhada na luta pela conservação das manifestações genuínas. "Eu toco, danço, ensino, faço cerâmica", conta ela, que aprendeu todas essas artes a partir dos ensinamentos de sua avó Tola (Maria Antonia), índia coxiponé, e da mãe Joana.
Mãe de três filhos e avó de duas crianças, dona Domingas comenta orgulhosa que todos eles são apaixonados pelo siriri, e atuam ao seu lado pela divulgação da dança, manifestação folclórica que reflete a alma da cuiabania. Antes de criar o Flor Ribeirinha, que acumula 12 anos em atividade, dona Domingas integrou o primeiro grupo de siriri, Nova Esperança. "Participamos até da novela Ana Raio e Zé Trovão. Os membros do grupo Nova Esperança foram morrendo e hoje seus filhos e netos fazem parte do Flor Ribeirinha", disse.
Um dos folguedos mais representativos da cultura popular mato-grossense, o siriri é dançado em Cuiabá há mais de 200 anos. A dança se manifesta em várias coreografias e canções diferentes que tem sempre a vida ribeirinha e as tradições religiosas como tema. Como todo folguedo popular de roda, o siriri tem um ritmo alegre e movimentado que é contagiante. "O siriri é um folguedo dançado e cantado por homens, mulheres e crianças em roda formada de pares", diz o secretário da Cultura de Cuiabá, Mario Olimpio. Ele lembra que o siriri está na tradição de Cuiabá e reflete o caldeamento das raízes indígenas, africanas, portuguesas e espanholas.
Uma das preocupações de dona Domingas é quanto ao cururu. "O siriri e o cururu andam juntos, e não há muito interesse dos jovens pelo cururu, em ser tocador", explica ela, acrescentando que é preciso incentivar a formação de mais tocadores. Neste ano, a sexta edição do Festival de Siriri dará atenção especial ao cururu, no sentido de fortalecer a arte.
Mas não são somente nos palcos mato-grossenses que o Flor Ribeirinha conquistou admiradores. O grupo tem rompido as fronteiras do Estado, se apresentando em outras terras, como Belo Horizonte e Ceará. Dona Domingas conta que no Festival de Cultura de Montes Claros, em Minas Gerais, o sucesso foi tanto que rendeu convites para nova apresentação este ano. "O siriri é lindo, o figurino, o canto, a dança. Tenho muito orgulho do que eu faço", ressaltou ela, uma cuiabana que traz na essência a paixão pela sabedoria popular.
Circuito - Para alcançar uma das 18 vagas do 6º Festival Cururu Siriri, 27 grupos do Estado recebem a visita da Caravana, após participarem do Seminário, realizado no mês passado. Em 1º de julho, a Comissão divulgará as notas e quais grupos vão participar em agosto do 6º Festival Cururu Siriri, uma realização da Prefeitura de Cuiabá, Secretaria da Cultura e Federação Mato-Grossense das Associações e Grupos de Cururu e de Siriri.
Na quinta, a caravana formada pelo secretário da Cultura de Cuiabá, Mario Olimpio; pela professora de Música da Universidade Federal de Mato Grosso, Alda Araújo; pelo coreógrafo Kelson Panosso; pelo estudioso da cultura popular e artista Vital Siqueira; pelo diretor do Museu do Rio e figurinista José de Paula; e pelo Conselheiro de Cultura de Cuiabá, Valdemir Taques, avalia a desenvoltura do grupo Flor Ribeirinha. Participam ainda da visita o mestre cururueiro Chico Salles, a presidente e vice-presidente da Federação Mato-Grossense das Associações e Grupos de Cururu e de Siriri, respectivamente, Domingas Leonor e Matilde da Silva, além de demais integrantes da Federação.
Cada integrante da Caravana emitirá sua nota observando Expressão Corporal, Harmonia, Evolução, Estética do grupo, Conjunto, Canto, Criatividade, Empolgação, Ritmo e Adereços. As notas dos participantes da Caravana que integram grupos de cururu e siriri serão somadas junto ao demais membros da Federação que acompanham a caravana.
Flor Ribeirinha – Idealizado por dona Domingas Leonor, uma personagem peculiar no contexto cultural cuiabano, o Flor Ribeirnha é um dos mais famosos grupos de cururu e siriri mato-grossense. Nascida na beira do Rio Cuiabá, dona Domingas, 53 anos, esbanja alegria e força, empenhada na luta pela conservação das manifestações genuínas. "Eu toco, danço, ensino, faço cerâmica", conta ela, que aprendeu todas essas artes a partir dos ensinamentos de sua avó Tola (Maria Antonia), índia coxiponé, e da mãe Joana.
Mãe de três filhos e avó de duas crianças, dona Domingas comenta orgulhosa que todos eles são apaixonados pelo siriri, e atuam ao seu lado pela divulgação da dança, manifestação folclórica que reflete a alma da cuiabania. Antes de criar o Flor Ribeirinha, que acumula 12 anos em atividade, dona Domingas integrou o primeiro grupo de siriri, Nova Esperança. "Participamos até da novela Ana Raio e Zé Trovão. Os membros do grupo Nova Esperança foram morrendo e hoje seus filhos e netos fazem parte do Flor Ribeirinha", disse.
Um dos folguedos mais representativos da cultura popular mato-grossense, o siriri é dançado em Cuiabá há mais de 200 anos. A dança se manifesta em várias coreografias e canções diferentes que tem sempre a vida ribeirinha e as tradições religiosas como tema. Como todo folguedo popular de roda, o siriri tem um ritmo alegre e movimentado que é contagiante. "O siriri é um folguedo dançado e cantado por homens, mulheres e crianças em roda formada de pares", diz o secretário da Cultura de Cuiabá, Mario Olimpio. Ele lembra que o siriri está na tradição de Cuiabá e reflete o caldeamento das raízes indígenas, africanas, portuguesas e espanholas.
Uma das preocupações de dona Domingas é quanto ao cururu. "O siriri e o cururu andam juntos, e não há muito interesse dos jovens pelo cururu, em ser tocador", explica ela, acrescentando que é preciso incentivar a formação de mais tocadores. Neste ano, a sexta edição do Festival de Siriri dará atenção especial ao cururu, no sentido de fortalecer a arte.
Mas não são somente nos palcos mato-grossenses que o Flor Ribeirinha conquistou admiradores. O grupo tem rompido as fronteiras do Estado, se apresentando em outras terras, como Belo Horizonte e Ceará. Dona Domingas conta que no Festival de Cultura de Montes Claros, em Minas Gerais, o sucesso foi tanto que rendeu convites para nova apresentação este ano. "O siriri é lindo, o figurino, o canto, a dança. Tenho muito orgulho do que eu faço", ressaltou ela, uma cuiabana que traz na essência a paixão pela sabedoria popular.
Circuito - Para alcançar uma das 18 vagas do 6º Festival Cururu Siriri, 27 grupos do Estado recebem a visita da Caravana, após participarem do Seminário, realizado no mês passado. Em 1º de julho, a Comissão divulgará as notas e quais grupos vão participar em agosto do 6º Festival Cururu Siriri, uma realização da Prefeitura de Cuiabá, Secretaria da Cultura e Federação Mato-Grossense das Associações e Grupos de Cururu e de Siriri.
Fonte:
24 Horas News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/224870/visualizar/
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