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Renan se defende e senadores fazem fila para abraçá-lo
Em um ritual sem precedentes, senadores e líderes partidários formaram fila para abraçar o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), após discurso em que se defendeu de acusações de ter despesas pessoais pagas por suposto lobista de empreiteira.
Num pronunciamento de 23 minutos, Renan Calheiros afirmou que paga com recursos próprios pensão alimentícia e outras despesas da filha de 3 anos que teve com a jornalista Mônica Veloso. Ele exibiu declarações de rendimento e outros documentos que comprovariam sua versão. Segundo a revista Veja desta semana essas despesas seriam pagas por Claudio Gontijo, supostamente lobista da construtora Mendes Junior.
O senador pediu desculpas a sua mulher Verônica e aos filhos, que fizeram questão de comparecer ao plenário para acompanhar seu discurso, e classificou como "ignomínia" a situação a que foi submetido.
"Confesso que tive uma relação que me deu uma filha. Como concepção não programada, episódios como esses param em varas de família. Pedi a um amigo que intermediasse o apoio", disse Renan, referindo-se a Claudio Gontijo, apresentado por Veja como lobista da Mendes Junior.
"Claudio Gontijo era a pessoa para fazer a interlocução entre as partes uma vez que tinha amizade com a mãe da criança", justificou Renan, que também pediu desculpas ao amigo pela exposição de seu nome.
Renan se disse indignado "por confessar um pecado, o que somente deveria fazer diante de um confessionário" e de descer a minúcias. Ele disse ter reconhecido a paternidade da filha que teve com a jornalista em 25 de dezembro de 2005 e que desde então passou a pagar pensão de 3 mil reais.
"Nos dois primeiros meses esse pagamento se deu por cheques nominais do Banco do Brasil. A partir de fevereiro de 2006, o pagamento passou a ser deduzido de meus subsídios de senador", afirmou, apresentando documentos comprobatórios.
"Esse é o falso escândalo que a nação estarrecida acompanha", disse Renan. "Não tenho nenhuma relação com a construtora Mendes Junior, e nada (do que foi dito) implica em benefício à empresa."
Ao final do discurso, que não foi interrompido, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), pediu que a sessão fosse suspensa para que os colegas cumprimentassem Renan.
Num pronunciamento de 23 minutos, Renan Calheiros afirmou que paga com recursos próprios pensão alimentícia e outras despesas da filha de 3 anos que teve com a jornalista Mônica Veloso. Ele exibiu declarações de rendimento e outros documentos que comprovariam sua versão. Segundo a revista Veja desta semana essas despesas seriam pagas por Claudio Gontijo, supostamente lobista da construtora Mendes Junior.
O senador pediu desculpas a sua mulher Verônica e aos filhos, que fizeram questão de comparecer ao plenário para acompanhar seu discurso, e classificou como "ignomínia" a situação a que foi submetido.
"Confesso que tive uma relação que me deu uma filha. Como concepção não programada, episódios como esses param em varas de família. Pedi a um amigo que intermediasse o apoio", disse Renan, referindo-se a Claudio Gontijo, apresentado por Veja como lobista da Mendes Junior.
"Claudio Gontijo era a pessoa para fazer a interlocução entre as partes uma vez que tinha amizade com a mãe da criança", justificou Renan, que também pediu desculpas ao amigo pela exposição de seu nome.
Renan se disse indignado "por confessar um pecado, o que somente deveria fazer diante de um confessionário" e de descer a minúcias. Ele disse ter reconhecido a paternidade da filha que teve com a jornalista em 25 de dezembro de 2005 e que desde então passou a pagar pensão de 3 mil reais.
"Nos dois primeiros meses esse pagamento se deu por cheques nominais do Banco do Brasil. A partir de fevereiro de 2006, o pagamento passou a ser deduzido de meus subsídios de senador", afirmou, apresentando documentos comprobatórios.
"Esse é o falso escândalo que a nação estarrecida acompanha", disse Renan. "Não tenho nenhuma relação com a construtora Mendes Junior, e nada (do que foi dito) implica em benefício à empresa."
Ao final do discurso, que não foi interrompido, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), pediu que a sessão fosse suspensa para que os colegas cumprimentassem Renan.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/224875/visualizar/
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