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Socialista corre risco de perder cargo de vice-presidente após questionar eleição. Pedidos só serão avaliados após decisão da Justiça
Vereadores pedem destituição de Onofre
Dois pedidos de destituição foram apresentados à mesa diretora da Câmara de Cuiabá contra o vereador Onofre Júnior (PSB). O parlamentar corre risco de perder o cargo de primeiro-vice-presidente da Casa por ter ingressado na Justiça com um pedido de anulação da eleição de Júlio Pinheiro (PTB) como presidente.
O fato fez com que Onofre ficasse isolado. Para os demais parlamentares, ele tem causado um clima de instabilidade jurídica que pode prejudicar, até mesmo, o fechamento do ano legislativo.
Apesar disso, Pinheiro optou por não acatar as representações. Ele quer aguardar a manifestação da Justiça quanto ao caso. “Estamos vivendo um momento de instabilidade jurídica muito séria, mas não política. Nesses quatro últimos quatro dias esta Casa passou a viver uma nova realidade, com a união de 24 vereadores”, discursou.
Autores dos pedidos de destituição, Toninho de Souza (PSD) e Wilson Kero Kero (SDD) concordaram. “Não vamos entrar neste jogo que ele [Onofre] está fazendo. Vamos aguardar com tranquilidade a decisão da Justiça. Optamos por uma agenda positiva. Se fizéssemos isto, estaríamos entrando no jogo sujo deste vereador que não quer o bem desta Casa”.
O processo em que Onofre pede a anulação da eleição foi distribuído para a Vara de Fazenda Pública, sob a responsabilidade do juiz Roberto Teixeira Seror. Todos os vereadores foram acionados pelo socialista.
Júlio Pinheiro afirma que, assim que for notificado sobre a instauração do processo, pretende apresentar todas as notas taquigráficas referentes às sessões em que houve a renúncia de João Emanuel (PSD) do cargo de presidente e a eleição para o novo ocupante do posto.
“Vamos aguardar a decisão judicial, porque nossa proposta é aglutinar e para aglutinar não pode ter briga”, pondera.
O petebista afirma ainda que a atitude de Onofre pegou a todos de surpresa, uma vez que o socialista havia declarado que não pretendia ocupar a vaga deixada pelo social-democrata.
“Ele não foi decente, pois conduziu o processo de renúncia, convocou a nova eleição para presidente, renunciou da disputa da presidência e ainda participou da eleição. Vejo que quando você está participando, independente do voto, está concordando com o pleito”.
Para o presidente, Onofre não terá condições de comandar a Câmara depois deste episódio. “Se ele ganhar a liminar, vai ser presidente dele mesmo. Para assumir essa Casa é preciso de respaldo político e ele não terá. Vai parar 100%. Cumprir [a decisão], nós vamos cumprir, mas como ele vai fazer, aí é problema dele”.
Caso Onofre não consiga a liminar, Pinheiro sugere que o parlamentar renuncie à primeira-vice-presidência. O petebista antecipa que, se a “sugestão” não foi aceita, ele próprio pedirá a destituição do socialista do cargo.
“Não acredito que ele vai conseguir esta decisão. Então, se ele ainda for uma pessoa decente, ele vai chegar na próxima sessão e renunciar. Não há mais condições de sentarmos juntos nesta Mesa. Ele está jogando contra todos”, reclama.
O fato fez com que Onofre ficasse isolado. Para os demais parlamentares, ele tem causado um clima de instabilidade jurídica que pode prejudicar, até mesmo, o fechamento do ano legislativo.
Apesar disso, Pinheiro optou por não acatar as representações. Ele quer aguardar a manifestação da Justiça quanto ao caso. “Estamos vivendo um momento de instabilidade jurídica muito séria, mas não política. Nesses quatro últimos quatro dias esta Casa passou a viver uma nova realidade, com a união de 24 vereadores”, discursou.
Autores dos pedidos de destituição, Toninho de Souza (PSD) e Wilson Kero Kero (SDD) concordaram. “Não vamos entrar neste jogo que ele [Onofre] está fazendo. Vamos aguardar com tranquilidade a decisão da Justiça. Optamos por uma agenda positiva. Se fizéssemos isto, estaríamos entrando no jogo sujo deste vereador que não quer o bem desta Casa”.
O processo em que Onofre pede a anulação da eleição foi distribuído para a Vara de Fazenda Pública, sob a responsabilidade do juiz Roberto Teixeira Seror. Todos os vereadores foram acionados pelo socialista.
Júlio Pinheiro afirma que, assim que for notificado sobre a instauração do processo, pretende apresentar todas as notas taquigráficas referentes às sessões em que houve a renúncia de João Emanuel (PSD) do cargo de presidente e a eleição para o novo ocupante do posto.
“Vamos aguardar a decisão judicial, porque nossa proposta é aglutinar e para aglutinar não pode ter briga”, pondera.
O petebista afirma ainda que a atitude de Onofre pegou a todos de surpresa, uma vez que o socialista havia declarado que não pretendia ocupar a vaga deixada pelo social-democrata.
“Ele não foi decente, pois conduziu o processo de renúncia, convocou a nova eleição para presidente, renunciou da disputa da presidência e ainda participou da eleição. Vejo que quando você está participando, independente do voto, está concordando com o pleito”.
Para o presidente, Onofre não terá condições de comandar a Câmara depois deste episódio. “Se ele ganhar a liminar, vai ser presidente dele mesmo. Para assumir essa Casa é preciso de respaldo político e ele não terá. Vai parar 100%. Cumprir [a decisão], nós vamos cumprir, mas como ele vai fazer, aí é problema dele”.
Caso Onofre não consiga a liminar, Pinheiro sugere que o parlamentar renuncie à primeira-vice-presidência. O petebista antecipa que, se a “sugestão” não foi aceita, ele próprio pedirá a destituição do socialista do cargo.
“Não acredito que ele vai conseguir esta decisão. Então, se ele ainda for uma pessoa decente, ele vai chegar na próxima sessão e renunciar. Não há mais condições de sentarmos juntos nesta Mesa. Ele está jogando contra todos”, reclama.
Fonte:
Do Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/2249/visualizar/
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