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Repórter News - reporternews.com.br
Nacional
Segunda - 28 de Maio de 2007 às 13:50
Por: REGIANE SOARES

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta segunda-feira, em São Paulo, medidas de um programa de planejamento familiar e redução da mortalidade materna. Entre as medidas estão a ampliação da distribuição gratuita de 50 milhões de cartelas de pílulas anticoncepcionais e 4,3 milhões de ampolas injetáveis mensal ou trimestral.

O investimento total do governo federal é de R$ 100 milhões. As novas medidas também incluem a realização de vasectomia nos serviços público de saúde. Segundo o ministro José Gomes Temporão (Saúde), o procedimento não tem a necessidade de afastamento pós-operatório e tem duração de 15 minutos.

"É um programa quer proteger a vida, dando condições de dar cuidado a todo ser [humano] que precisa [de proteção]", disse Lula.

Temporão também anunciou a abertura de uma linha de financiamento de R$ 30 milhões para as maternidades que prestam serviço para o SUS (Sistema Único de Saúde) para reformas e "humanização do atendimento", nas palavras do ministro. Além disso, o programa prevê a liberação de R$ 500 mil para a qualificação de 800 profissionais que trabalham em emergências obstétricas.

Apoio

O objetivo do governo é tornar as informações sobre os métodos contraceptivos mais acessíveis e que esses programas sejam permanentes, que os métodos cheguem na quantidade e na regularidade correta à população. Temporão avaliou que o programa de planejamento familiar do governo tem o apoio "maciço" da população e não tem resistência ao uso de camisinhas e pílulas anticoncepcionais, por exemplo".

O posicionamento do ministro é contra possíveis resistência de setores da sociedade, como a Igreja Católica. "Isso não me preocupa, é a posição da igreja".

Aborto

A questão do aborto não está sendo discutida pelo governo. "O assunto tem que se debatido no Congresso para que os deputados e senadores possam resolver", diz Temporão. A ministra Nilcéia Freire, da Secretaria Especial de Políticas Públicas para as Mulheres, disse que a "interrupção da gravidez" não é um método contraceptivo, portanto não faz parte do programa.




Fonte: Folha Online

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