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<b>Corpo mutilado é encontrado dentro de mala</b>
Segundo a comerciante Dirce Vieira, 52 anos, que encontrou a mala pela manhã, por volta das 9h, o corpo não estava ensangüentado. "Quem o colocou na mala teve o cuidado de lavá-lo antes de pôr lá dentro", conta. Foi achada ainda outra mala, menor, com pedaços de roupas e um cobertor ensanguentado. Ela e vizinhos limpam e separam lixo todos os dias na praça Israel, onde passa um córrego, que tem pouca água em seu leito. Foi ao realizar o trabalho que descobriu as malas.
Com a ajuda de vizinhos, retirou do córrego as duas bagagens. "Puxamos a mala menor para cima do gramado, mas a maior estava muito pesada. Quando abrimos um pouco saiu um cheiro horrível", contou Dirce.
Os moradores desconfiaram e chamaram a polícia. Quem chegou primeiro ao local foi o Corpo de Bombeiros, que abriu a mala e constatou que lá dentro havia um corpo.
A polícia chegou em seguida e isolou o local, que já reunia alguns curiosos. "A praça é muito tranqüila. Até agora não acredito no que aconteceu", disse o vigia Jefferson Batista da Silva, 54 anos, que trabalha há 14 anos no local.
O caso é um mistério para a polícia, já que sem as mãos da vítima não há como identificar suas digitais. Segundo policias do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa), o crime parece não ter sido cometido por uma única pessoa. De acordo com os investigadores, o assassino sabia o que estava fazendo, pois tanto os cortes como o trabalho de desossar partes do corpo foram precisos. No tronco da vítima há uma cicatriz de ferimento a bala.
Perto do córrego, uma Parati branca com placa de Itapecerica da Serra (Grande São Paulo) --não licenciada, segundo policiais militares-- foi abandonada durante a madrugada e pode ter envolvimento com o crime. Ela tinha o porta-malas quebrado e um cinto amarrado ao engate, possivelmente para fechá-lo. Ontem à noite, a polícia ainda não havia conseguido identificar o dono do veículo.
O vigia Jefferson dos Santos contou que quatro homens pararam o automóvel por volta da 1h de ontem e ficaram bebendo e conversando na praça --fato comum nos finais de semana no local. Eles foram até o bar em frente à praça, na avenida Robert Kennedy, e, quando tentaram ir embora, o carro não pegou. Empurraram, mas não tiveram sucesso. Às 3h, trancaram o carro e foram embora a pé.
O segurança não os abordou, pois não achou a situação suspeita. "Não vi nada estranho na madrugada. Se aconteceu alguma coisa, pode ter sido quando eu não estava lá", disse o vigia.
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