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Repórter News - reporternews.com.br
Internacional
Segunda - 28 de Maio de 2007 às 06:42

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LONDRES - A oposição conservadora britânica pediu à emissora de TV Channel 4 que não exiba um documentário com imagens gráficas do acidente de automóvel que matou a princesa Diana de Gales.

O responsável de Cultura do Partido Conservador, Hugo Swire, apelou ao "senso de responsabilidade" da direção dessa emissora para que ela abra mão de exibir o programa, que está programado para ir ao ar no dia 6 de junho.

O documentário inclui uma série de imagens captadas pelos fotógrafos franceses que perseguiam Diana, de 36 anos, e seu namorado de origem egípcia, Dodi al-Fayed, de 42, e que foram testemunhas do acidente, ocorrido em 31 de agosto de 1997 num túnel em Paris.

Segundo o dominical The Observer, no documentário é possível ver uma foto na qual um médico francês tenta dar oxigênio à princesa, assim como outras imagens do interior do Mercedes em que viajava o casal e que se chocou contra uma parede do túnel.

O deputado conservador lembrou ao Channel 4 que Diana de Gales não era somente uma figura pública, mas também uma mãe, e que esse tipo de cobertura deve ser angustiante para seus filhos, os príncipes William e Harry.

Um porta-voz do Channel 4 defendeu, no entanto, a exibição do programa pelo "interesse público existente" em torno das circunstâncias do acidente, e alegou que foram tomadas todas as providências para evitar "qualquer intrusão injustificada na intimidade das famílias".

Em 2004, o irmão da falecida princesa, lorde Spencer, expressou seu desgosto pela difusão de fotografias de Diana moribunda em um programa que a rede de televisão americana CBS fez sobre o acidente.

Uma investigação da Scotland Yard (a Polícia Metropolitana de Londres) sobre o ocorrido chegou à conclusão de que a princesa e seu namorado morreram acidentalmente e atribuiu o ocorrido à velocidade do veículo e ao fato de o motorista, Henri Paul, também morto, estar alcoolizado.

No entanto, o pai do namorado, Mohamed al-Fayed, dono da loja de departamento Harrods, em Londres, defende a teoria de que Diana e seu filho foram vítimas de uma conspiração do mais alto escalão britânico.




Fonte: EFE

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