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Terça - 16 de Abril de 2013 às 15:48

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Reprodução/TVCA
Pedestre disse que é obrigado a pular barra de proteção diariamente
Pedestre disse que é obrigado a pular barra de proteção diariamente

Atravessar avenidas movimentadas e interditadas por conta das obras de mobilidade no trânsito na GrandeCuiabá tem sido um desafio para os pedestres. Além da falta de sinalização, os pedestres disputam espaço com motoristas e motociclistas que passam por cima de calçadas. Por causa da tela usada para separar as pistas em vários canteiros de obras instalados no meio das avenidas, quem circula a pé é obrigado até a pular a cerca.

Esse é o caso do polidor de carros Azelino de Arruda. Ele se arrisca diariamente ao atravessar o canteiro central para a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Avenida da Feb, em Várzea Grande, região metropolitana da capital. “Essa tela que eles instalam é um problema. Eles falam que não podemos passar ou pular. Dizem que temos que descer toda a avenida para depois subir de novo”, reclamou. Azelino que mora do Jardim Costa Verde conta que ao descer do ônibus precisa caminhar quase um quilômetro para chegar ao trabalho. No percurso, ele sente falta de faixa de pedestre ou semáforo para cruzar a avenida com segurança.

Quem anda a pé pela região próxima ao Zero Quilômetro enfrenta os mesmos problemas. Os carros e motos passam em alta velocidade. Segundo a empregada doméstica Osni de Magalhães Lacerda, é preciso correr e ainda pular a divisória. “É difícil porque nós que não temos muita destreza. Fica complicado atravessar a tela”, retratou.

Nem andando pela calçada os pedestres estão seguros, já que os motociclistas circulam pela contramão, desviando de quem caminha. Carros também fazem o trajeto pela calçada para conseguir chegar a outra rua. “Perigo para todos que vem trabalhar. Temos que passar na calçada e eles invadem mesmo”, disse a empregada doméstica Ana Perpétua Bochnia.

Os espaços destinados para o cruzamento e passagem das pessoas nos trechos em obras são precários. Em Cuiabá, a situação se repete na construção do viaduto da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), na Avenida Fernando Corrêa. Em quase um quilômetro de extensão são apenas dois pontos para a passagem de pedestres. Um deles na esquina com a Rua haiti, no bairro Jardim das Américas, e o outro na entrada do bairro Boa Esperança.

De acordo com a Secretaria Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), a sinalização para orientar os pedestres deve ser reforçada. O diretor de engenharia do órgão informou que foi sugerido às empreiteiras, ao consórcio do VLT e aos responsáveis pelas obras a adequação da faixa de pedestre. Segundo ele, as autorizações para novas interdições só são concedidas diante da apresentação de um projeto específico para a segurança no trânsito. “Tem que ter uma placa indicando o sentido da travessia e qual o local mais seguro, ou seja, as travessias semaforizadas, com faixa de sinalização horizontal, para que o veículo também possa respeitar esses locais”, explicou.

Em Várzea Grande, o secretário-adjunto de Obras, Hércules de Paula Carvalho, informou por meio da assessoria de imprensa que serão instaladas faixas de pedestre e placas na Avenida da FEB para melhorar a sinalização. A previsão é de que os trabalhos comecem esta semana.





Fonte: Do G1 MT

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