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Governo admite negligência em morte de garoto; PMs estão presos
A Polícia Militar do Mato Grosso afastou os sete policiais envolvidos na simulação que resultou na morte do garoto Luiz Henrique Dias Bulhões, 13, na manhã de sábado, em Rondonópolis (MT). Os policiais devem ficar presos em um quartel até o término das investigações do caso.
O garoto acompanhava a simulação de um resgate de reféns em um falso ônibus seqüestrado durante o Mutirão da Cidadania, promovido pela prefeitura no Jardim das Flores. As balas usadas pelos PMs deveriam ser todas de festim, mas havia munição real nas armas --calibre 12 e 762. Luiz morreu e ao menos outras dez pessoas ficaram feridas, entre elas um PM e seis crianças.
O secretário de Justiça e Segurança Pública, Carlos Brito, admitiu que houve negligência no caso. 'No mínimo, houve negligência. As regras de segurança não foram seguidas', afirmou. De acordo com a PM, o municiamento das armas é responsabilidade do policial, mas cada unidade tem um responsável pela distribuição dos cartuchos.
Os sete policiais --entre eles um tenente-- envolvidos no caso pertencem ao GOE (Grupo de Operações Especiais) do 5º Batalhão da Polícia Militar. Ontem eles prestaram depoimento à Corregedoria da PM e à Polícia Civil. Segundo o governo do Mato Grosso, o Ministério Público acompanha as investigações.
Segundo o secretário, o Estado de Mato Grosso vai suspender as apresentações de policiais militares que envolvem disparos. "Já foram feitas mais de mil apresentações e em nenhuma deles houve qualquer problema. Mas somos obrigados a suspendê-las", disse.
O garoto acompanhava a simulação de um resgate de reféns em um falso ônibus seqüestrado durante o Mutirão da Cidadania, promovido pela prefeitura no Jardim das Flores. As balas usadas pelos PMs deveriam ser todas de festim, mas havia munição real nas armas --calibre 12 e 762. Luiz morreu e ao menos outras dez pessoas ficaram feridas, entre elas um PM e seis crianças.
O secretário de Justiça e Segurança Pública, Carlos Brito, admitiu que houve negligência no caso. 'No mínimo, houve negligência. As regras de segurança não foram seguidas', afirmou. De acordo com a PM, o municiamento das armas é responsabilidade do policial, mas cada unidade tem um responsável pela distribuição dos cartuchos.
Os sete policiais --entre eles um tenente-- envolvidos no caso pertencem ao GOE (Grupo de Operações Especiais) do 5º Batalhão da Polícia Militar. Ontem eles prestaram depoimento à Corregedoria da PM e à Polícia Civil. Segundo o governo do Mato Grosso, o Ministério Público acompanha as investigações.
Segundo o secretário, o Estado de Mato Grosso vai suspender as apresentações de policiais militares que envolvem disparos. "Já foram feitas mais de mil apresentações e em nenhuma deles houve qualquer problema. Mas somos obrigados a suspendê-las", disse.
Fonte:
Folha Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/225129/visualizar/
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