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Empolgado após Hamburgo, Federer diz ter receita para bater Nadal
O roteiro é parecido com o de Roland Garros do ano passado: Roger Federer e Rafael Nadal dividiram os principais títulos da temporada até agora, e todos esperam que eles façam a final.
Mas há uma diferença substancial. Na final do Masters Series de Hamburgo, há duas semanas, Federer finalmente derrotou Nadal no saibro.
O resultado, que interrompeu a série de 81 vitórias consecutivas do espanhol no piso mais lento do tênis, deu munição para pequenas provocações antes do início do torneio. Segundo Federer, seu triunfo em Hamburgo, o primeiro em seis confrontos entre os dois na terra batida, mudou tudo.
"Nunca cheguei a Roland Garros me sentindo tão forte mentalmente", declarou o líder do ranking. "Me sinto melhor agora do que há duas semanas."
Nadal, que há 96 semanas seguidas aparece como número dois do mundo, rebate dizendo que é normal que a confiança de Federer tenha crescido após o último confronto. "Mas a minha também é grande. Ganhei Montecarlo, Barcelona e Roma e fui à final de Hamburgo."
O suíço, que tenta nas quadras de Paris o único título que falta para vencer todos os torneios do Grand Slam --feito que só cinco tenistas atingiram no masculino--, declara ter achado a receita para bater Nadal.
"Para superá-lo no saibro, você precisa derrotá-lo do fundo de quadra. Ser agressivo e servir bem", afirmou Federer.
Em busca do terceiro título consecutivo em Roland Garros --feito só obtido por Bjorn Borg na história do torneio--, Nadal disse que sentiu o rival um pouco mais agressivo no fundo de quadra em Hamburgo, mas isso não foi preponderante. "Tudo é uma questão de momento."
Apesar da rivalidade e das cutucadas, os dois tenistas demonstram respeito. "[A vitória em Hamburgo] não significa que vou batê-lo toda vez agora", afirmou Federer. "Você precisa ser capaz de dominá-lo do fundo da quadra. Ele vai permitir isso de novo?"
Já Nadal admite um novo revés. "Ele é um jogador inacreditável em toda superfície e pode me derrotar no saibro, com certeza", falou o espanhol, que pediu a camisa autografada do algoz, com quem diz manter boas relações. "Só não são melhores por causa do meu inglês ruim."
Os jogadores também evitaram falar exclusivamente de seu principal rival no circuito. "De qualquer maneira, não enfrento Nadal na primeira rodada. Assim, agora tenho que me concentrar nos outros rivais", afirmou Federer, 25.
Ele estréia contra o americano Michael Russell, que em 2001 desperdiçou um match point contra Gustavo Kuerten, que depois faturou o tri. Já Nadal, 20, que nunca perdeu em Roland Garros, joga contra o argentino Juan Martin Del Potro. "É uma partida difícil. É um jogador jovem [18 anos] e de grande potencial."
Mas há uma diferença substancial. Na final do Masters Series de Hamburgo, há duas semanas, Federer finalmente derrotou Nadal no saibro.
O resultado, que interrompeu a série de 81 vitórias consecutivas do espanhol no piso mais lento do tênis, deu munição para pequenas provocações antes do início do torneio. Segundo Federer, seu triunfo em Hamburgo, o primeiro em seis confrontos entre os dois na terra batida, mudou tudo.
"Nunca cheguei a Roland Garros me sentindo tão forte mentalmente", declarou o líder do ranking. "Me sinto melhor agora do que há duas semanas."
Nadal, que há 96 semanas seguidas aparece como número dois do mundo, rebate dizendo que é normal que a confiança de Federer tenha crescido após o último confronto. "Mas a minha também é grande. Ganhei Montecarlo, Barcelona e Roma e fui à final de Hamburgo."
O suíço, que tenta nas quadras de Paris o único título que falta para vencer todos os torneios do Grand Slam --feito que só cinco tenistas atingiram no masculino--, declara ter achado a receita para bater Nadal.
"Para superá-lo no saibro, você precisa derrotá-lo do fundo de quadra. Ser agressivo e servir bem", afirmou Federer.
Em busca do terceiro título consecutivo em Roland Garros --feito só obtido por Bjorn Borg na história do torneio--, Nadal disse que sentiu o rival um pouco mais agressivo no fundo de quadra em Hamburgo, mas isso não foi preponderante. "Tudo é uma questão de momento."
Apesar da rivalidade e das cutucadas, os dois tenistas demonstram respeito. "[A vitória em Hamburgo] não significa que vou batê-lo toda vez agora", afirmou Federer. "Você precisa ser capaz de dominá-lo do fundo da quadra. Ele vai permitir isso de novo?"
Já Nadal admite um novo revés. "Ele é um jogador inacreditável em toda superfície e pode me derrotar no saibro, com certeza", falou o espanhol, que pediu a camisa autografada do algoz, com quem diz manter boas relações. "Só não são melhores por causa do meu inglês ruim."
Os jogadores também evitaram falar exclusivamente de seu principal rival no circuito. "De qualquer maneira, não enfrento Nadal na primeira rodada. Assim, agora tenho que me concentrar nos outros rivais", afirmou Federer, 25.
Ele estréia contra o americano Michael Russell, que em 2001 desperdiçou um match point contra Gustavo Kuerten, que depois faturou o tri. Já Nadal, 20, que nunca perdeu em Roland Garros, joga contra o argentino Juan Martin Del Potro. "É uma partida difícil. É um jogador jovem [18 anos] e de grande potencial."
Fonte:
Folha de S.Paulo
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