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Jovens fazem "bomba" de ecstasy, álcool e viagra
Uma mistura de ecstasy - conhecido como "a pílula do amor" - bebida alcoólica e viagra ganha cada dia mais espaço entre os "coquetéis" consumidos nas baladas, por jovens de classe média e classe média alta de 18 a 30 anos. Apenas uma pílula de ecstasy custa até R$ 50. Ao invés de obter prazer e euforia, a "poção" pode ter efeito contrário e levar à morte. "É uma "bomba" e um dos efeitos pode ser uma viagem sem volta", avisa o psiquiatra Zanizor Rodrigues.
A juíza Maria Erotides Kneip Macedo, da 1ª Vara Criminal de Várzea Grande, que faz o alerta em palestras sobre família chama a atenção para o problema: "Os pais ficam preocupados achando que as drogas estão com traficantes na porta das escolas, mas estão com o colega que está do lado", diz, sobre a importância de saber com quem eles saem e como se divertem. "Eles se infiltram de um jeito que nem os organizadores conseguem descobrir", completa.
Maria Erotides acrescenta que, enquanto as polícias fazem operações para apreender maconha e cocaína, os traficantes se infiltram no meio dos jovens para comercializar drogas sintéticas como ecstasy. "A repressão desse tipo de droga é muito complicada", analisa. "Só é possível repreender se os próprios decidem contar", ressalta, ao revelar como chegaram as denúncias até ela. O tamanho do ecstasy é outro fator que praticamente inviabiliza a apreensão. "Pelo tamanho do comprimidinho é fácil se desfazer do flagrante", comenta.
Os jovens que consomem esse tipo de "bomba" ficam tão loucos que chegam a pular 4 a 5 horas seguidas, sem pausa. Um comportamento bastante comum entre os consumidores de ecstasy é também a obsessão por música no mais alto volume. Não contentes na pista, muitos chegam a grudar o ouvido nas caixas de som e permanecer ali durante horas, apesar do barulho ensurdecedor.
Diálogo - Como o viagra aumenta o vigor sexual, o comportamento do casal na hora do sexo é outro fator que também preocupa. Não se pode esperar, por exemplo, que alguém completamente alucinado tenha o bom senso de usar camisinha. "É uma droga que leva a uma prática sexual irresponsável e desenfreada", enfatiza Maria Erotides.
Dependendo do organismo, basta um comprimido de ecstsay para provocar um efeito devastador. Foi o que aconteceu com uma jovem 17 anos, de Várzea Grande. Segundo a juíza, depois de ingerir a droga, a garota entrou em coma e nunca mais voltou. "Há 3 anos, essa jovem vive com ajuda de aparelhos numa clínica de São Paulo", relata.
A magistrada denuncia ainda, que o uso de aromatizador de ambiente em spray, direito na boca, é outra prática que ganha cada dia mais "adeptos" nas baladas da capital. Muitas meninas caem depois de inalar o produto ou ficam paradas movendo o corpo sem controle dos movimentos.
A juíza enfatiza que seu alerta é movido pela preocupação com os jovens. "A minha preocupação é a alienação. Vemos uma juventude sem sonhos e sem compromisso", lamenta. "Fui de uma geração que sabia o que queria. A gente queria um país livre. Um governo democrático", completa, ao lembrar os tempos da censura.
Mãe de três filhos já adultos, a juíza conta que para tentar mostrar a eles qual seria o destino para quem se rendia às drogas levou-os a presídios, delegacias e outras unidades prisionais. "Muitos me disseram que eu estava louca, que aquilo era tortura", conta. "Hoje tenho filhos que nem mereço", se orgulha, ao sugerir que os pais sejam enfáticos quanto à realidade desse submundo.
Para os pais que se sentem impotentes diante do problema, a juíza Maria Maria Erotides aconselha: "Tenham sempre conversa franca com eles e numa linguagem muito aberta. Procurem saber com quem eles andam e abram as portas de suas casa para os amigos dos seus filhos".
A juíza Maria Erotides Kneip Macedo, da 1ª Vara Criminal de Várzea Grande, que faz o alerta em palestras sobre família chama a atenção para o problema: "Os pais ficam preocupados achando que as drogas estão com traficantes na porta das escolas, mas estão com o colega que está do lado", diz, sobre a importância de saber com quem eles saem e como se divertem. "Eles se infiltram de um jeito que nem os organizadores conseguem descobrir", completa.
Maria Erotides acrescenta que, enquanto as polícias fazem operações para apreender maconha e cocaína, os traficantes se infiltram no meio dos jovens para comercializar drogas sintéticas como ecstasy. "A repressão desse tipo de droga é muito complicada", analisa. "Só é possível repreender se os próprios decidem contar", ressalta, ao revelar como chegaram as denúncias até ela. O tamanho do ecstasy é outro fator que praticamente inviabiliza a apreensão. "Pelo tamanho do comprimidinho é fácil se desfazer do flagrante", comenta.
Os jovens que consomem esse tipo de "bomba" ficam tão loucos que chegam a pular 4 a 5 horas seguidas, sem pausa. Um comportamento bastante comum entre os consumidores de ecstasy é também a obsessão por música no mais alto volume. Não contentes na pista, muitos chegam a grudar o ouvido nas caixas de som e permanecer ali durante horas, apesar do barulho ensurdecedor.
Diálogo - Como o viagra aumenta o vigor sexual, o comportamento do casal na hora do sexo é outro fator que também preocupa. Não se pode esperar, por exemplo, que alguém completamente alucinado tenha o bom senso de usar camisinha. "É uma droga que leva a uma prática sexual irresponsável e desenfreada", enfatiza Maria Erotides.
Dependendo do organismo, basta um comprimido de ecstsay para provocar um efeito devastador. Foi o que aconteceu com uma jovem 17 anos, de Várzea Grande. Segundo a juíza, depois de ingerir a droga, a garota entrou em coma e nunca mais voltou. "Há 3 anos, essa jovem vive com ajuda de aparelhos numa clínica de São Paulo", relata.
A magistrada denuncia ainda, que o uso de aromatizador de ambiente em spray, direito na boca, é outra prática que ganha cada dia mais "adeptos" nas baladas da capital. Muitas meninas caem depois de inalar o produto ou ficam paradas movendo o corpo sem controle dos movimentos.
A juíza enfatiza que seu alerta é movido pela preocupação com os jovens. "A minha preocupação é a alienação. Vemos uma juventude sem sonhos e sem compromisso", lamenta. "Fui de uma geração que sabia o que queria. A gente queria um país livre. Um governo democrático", completa, ao lembrar os tempos da censura.
Mãe de três filhos já adultos, a juíza conta que para tentar mostrar a eles qual seria o destino para quem se rendia às drogas levou-os a presídios, delegacias e outras unidades prisionais. "Muitos me disseram que eu estava louca, que aquilo era tortura", conta. "Hoje tenho filhos que nem mereço", se orgulha, ao sugerir que os pais sejam enfáticos quanto à realidade desse submundo.
Para os pais que se sentem impotentes diante do problema, a juíza Maria Maria Erotides aconselha: "Tenham sempre conversa franca com eles e numa linguagem muito aberta. Procurem saber com quem eles andam e abram as portas de suas casa para os amigos dos seus filhos".
Fonte:
Gazeta Digital
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/225140/visualizar/
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