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Novo estudo questiona circunstâncias do assassinato de Kennedy
Uma nova análise de fragmentos das balas que mataram o então presidente dos Estados Unidos John Kennedy, em 1963, levantou dúvidas sobre a tese de que Lee Harvey Oswald foi o único assassino. No entanto, Cliff Spiegelman, chefe do grupo de pesquisadores da Universidade A&M do Texas, que realizou o estudo, informou na sexta-feira (25) que a análise não apóia a teoria de uma conspiração reforça a idéia de que Oswald não agiu sozinho.
"Apenas descobrimos que o que antes se considerava uma prova irrefutável de que houve um só autor dos tiros não se sustenta", disse Spiegelman em Houston (Texas).
A Comissão Warren determinou, em 1964, que Oswald deu três tiros na caravana de Kennedy, em uma avenida de Dallas.
A conclusão foi respaldada em 1979 por um comitê da Câmara de Representantes, segundo o qual duas das balas disparadas por Oswald causaram a morte do presidente.
Um especialista disse ao comitê que os fragmentos recolhidos no local eram de duas balas disparadas pela arma de Oswald. No entanto, o grupo liderado por Spiegelman rejeitou a afirmação. A sua análise, realizada com métodos mais modernos que os de 40 anos atrás, determinou que os fragmentos podiam ser de três ou mais balas.
Um relatório sobre o estudo publicado na revista "Annals of Applied Statistics" indica que, se os fragmentos são de três ou mais balas, "é provável que tenha havido um segundo assassino, já que a bala adicional não seria atribuível ao principal suspeito, o senhor Oswald".
No entanto, Spiegelman admite que as conclusões não são absolutas. Ele recomenda análises ainda mais rigorosas dos fragmentos das balas.
O Arquivo Nacional tem a custódia legal das balas e de outras evidências utilizadas pela Comissão Warren em sua investigação do assassinato de Kennedy.
"Apenas descobrimos que o que antes se considerava uma prova irrefutável de que houve um só autor dos tiros não se sustenta", disse Spiegelman em Houston (Texas).
A Comissão Warren determinou, em 1964, que Oswald deu três tiros na caravana de Kennedy, em uma avenida de Dallas.
A conclusão foi respaldada em 1979 por um comitê da Câmara de Representantes, segundo o qual duas das balas disparadas por Oswald causaram a morte do presidente.
Um especialista disse ao comitê que os fragmentos recolhidos no local eram de duas balas disparadas pela arma de Oswald. No entanto, o grupo liderado por Spiegelman rejeitou a afirmação. A sua análise, realizada com métodos mais modernos que os de 40 anos atrás, determinou que os fragmentos podiam ser de três ou mais balas.
Um relatório sobre o estudo publicado na revista "Annals of Applied Statistics" indica que, se os fragmentos são de três ou mais balas, "é provável que tenha havido um segundo assassino, já que a bala adicional não seria atribuível ao principal suspeito, o senhor Oswald".
No entanto, Spiegelman admite que as conclusões não são absolutas. Ele recomenda análises ainda mais rigorosas dos fragmentos das balas.
O Arquivo Nacional tem a custódia legal das balas e de outras evidências utilizadas pela Comissão Warren em sua investigação do assassinato de Kennedy.
Fonte:
Folha Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/225145/visualizar/

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