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Internacional
Sábado - 26 de Maio de 2007 às 22:34

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A primeira-dama da Argentina, a senadora Cristina Fernández, e o chefe de Gabinete nacional, Alberto Fernández, "trocaram experiências" hoje com altos funcionários do Governo chileno e com dirigentes socialistas desse país, durante uma reunião em Buenos Aires.

"Foi uma reunião muito boa, na qual nos contamos as experiências de Governo" e "conversamos com franqueza", afirmou o chefe de Gabinete ao término do encontro.

Trata-se do quarto seminário entre altos funcionários e dirigentes de ambos os países em representação da legenda Frente para a Vitória da Argentina e do Partido Socialista Chileno (PS), que governam os dois países.

Do lado argentino também participaram os ministros do Trabalho, Carlos Tomada, e da Saúde, Ginés González García, e o secretário-geral da Presidência, Oscar Parrilli.

A delegação chilena foi integrada pelo ministro do Trabalho, Osvaldo Andrade; o titular do partido, Camilo Escalona; o senador Jaime Gazmuri, e o secretário-geral do PS, Marcelo Schilling.

A última pessoa a somar-se à reunião com a cúpula do socialismo chileno foi a esposa do líder argentino, Néstor Kirchner, possível candidata à Presidência nas eleições gerais de outubro.

"Trocaram experiências sobre as características dos modelos de desenvolvimento econômico e social de cada país, revisaram a relação bilateral e debateram o futuro da integração de ambas as nações e da região", afirmaram fontes governamentais da Argentina, após o encontro em um hotel de Pilar, nos arredores de Buenos Aires.

Os presentes também abordaram "as visões macroeconômicas" dos dois países e "confrontaram diferentes experiências como, por exemplo, no transporte", já que o Chile procura reduzir a poluição em Santiago e a Argentina, por sua parte, também analisou a melhor forma de levar adiante as mudanças que impulsiona nestes serviços, disseram os porta-vozes.

O desabastecimento provocado pelos cortes do volume de gás que a Argentina exporta ao Chile também fez parte da agenda da reunião, embora "não tenha sido um tema central", segundo as fontes.

Dos 22 milhões de metros cúbicos diários estabelecidos nos contratos, o Chile está recebendo apenas entre 1,5 e 1,8 milhão.

A Argentina reduziu seu fornecimento ao Chile como parte das medidas que tomou nos últimos dias com o objetivo de não passar por uma nova crise energética como a de 2004, diante do aumento da demanda dos consumidores em função da queda de temperatura no país.

Segundo as fontes, a reunião foi "de caráter político" entre o socialismo chileno e o Partido Frente para a Vitória, a legenda criada por Kirchner à margem do Partido Justicialista (PJ, peronista).




Fonte: EFE

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