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Multidão pára ruas de São Vicente pedindo justiça para Emily
SÃO VICENTE - Com uma seqüência de palmas e palavras de ordem pedindo justiça, cerca de 500 pessoas pararam as ruas da área central de São Vicente, em protesto pela morte da adolescente Emily Guedert de Araújo, morta no último domingo, quando tirava fotos de dois amigos na porta de sua casa. Ao negar-se a entregar a máquina digital para dois rapazes de bicicleta que passavam em frente ao seu portão, Emily foi alvejada na cabeça, morrendo em seguida, antes mesmo de chegar ao pronto-socorro.
A morte da estudante provocou um clamor não só na cidade, mas em toda a região da Baixada Santista. Durante a passeata deste sábado, não só os seus colegas do Colégio Nascimento e da equipe de voleibol do Clube de Regatas Tumiaru, que portavam camisetas com a sua imagem da adolescente, mas diversas pessoas, não só do seu bairro, mas de toda a cidade, fizeram questão de seguir a passeata, que contou com o apoio da Polícia Militar, da Secretaria de Transportes e de inúmeras instituições, como a OAB de São Vicente.
A dona de casa Michelle Edmara Guerra, que mora no bairro Jóquei Clube, distante da Vila São Jorge, onde Emily morava, fez questão de participar da passeata, carregando o bebê Lucas, de apenas 18 dias, junto com a filha Brenda, de 10 anos. "Acho que as autoridades devem tomar alguma providência para acabar com esta violência desenfreada", dizia.
Ao lado de Michelle, uma das tias da menina, Joana Araújo dos Santos, lamentava a perda muito grande para a família e os amigos, incriminando os dois acusados, ambos menores de 18 anos, de tirarem a vida de Emily. "É um absurdo esses dois meninos ficarem impunes. Por isso é que eu sou favorável à redução da maioridade penal", enfatizava. Um dos cartazes levado por um estudante continha a seguinte frase: "Abaixo a impunidade. Queremos futuro."
Emoção
Depois da passeata, que percorreu a orla da Praia do Gonzaguinha, atingindo o Centro e retornando à Praça Tom Jobim, nas proximidades da Biquinha, o grupo se dirigiu para a Igreja Nossa Senhora das Graças, que ficou pequena para abrigar tantos amigos da família e colegas da jovem assassinada. Muitas pessoas tiveram que ouvir a missa do lado de fora, já que era impossível obter um lugar, mesmo em pé, já que as 400 cadeiras foram logo ocupadas.
Ao finalizar a missa, o padre Feliciano Arrastia Martinez se dirigiu aos pais da jovem, especialmente à mãe, destacando o quanto seria difícil viver sem a presença marcante e exuberante de Emily. O religioso aproveitou a presença maciça dos jovens para dar um recado: que procurem respeitar seus pais, seguindo o caminho do bem, afastando-se das drogas.
A morte da estudante provocou um clamor não só na cidade, mas em toda a região da Baixada Santista. Durante a passeata deste sábado, não só os seus colegas do Colégio Nascimento e da equipe de voleibol do Clube de Regatas Tumiaru, que portavam camisetas com a sua imagem da adolescente, mas diversas pessoas, não só do seu bairro, mas de toda a cidade, fizeram questão de seguir a passeata, que contou com o apoio da Polícia Militar, da Secretaria de Transportes e de inúmeras instituições, como a OAB de São Vicente.
A dona de casa Michelle Edmara Guerra, que mora no bairro Jóquei Clube, distante da Vila São Jorge, onde Emily morava, fez questão de participar da passeata, carregando o bebê Lucas, de apenas 18 dias, junto com a filha Brenda, de 10 anos. "Acho que as autoridades devem tomar alguma providência para acabar com esta violência desenfreada", dizia.
Ao lado de Michelle, uma das tias da menina, Joana Araújo dos Santos, lamentava a perda muito grande para a família e os amigos, incriminando os dois acusados, ambos menores de 18 anos, de tirarem a vida de Emily. "É um absurdo esses dois meninos ficarem impunes. Por isso é que eu sou favorável à redução da maioridade penal", enfatizava. Um dos cartazes levado por um estudante continha a seguinte frase: "Abaixo a impunidade. Queremos futuro."
Emoção
Depois da passeata, que percorreu a orla da Praia do Gonzaguinha, atingindo o Centro e retornando à Praça Tom Jobim, nas proximidades da Biquinha, o grupo se dirigiu para a Igreja Nossa Senhora das Graças, que ficou pequena para abrigar tantos amigos da família e colegas da jovem assassinada. Muitas pessoas tiveram que ouvir a missa do lado de fora, já que era impossível obter um lugar, mesmo em pé, já que as 400 cadeiras foram logo ocupadas.
Ao finalizar a missa, o padre Feliciano Arrastia Martinez se dirigiu aos pais da jovem, especialmente à mãe, destacando o quanto seria difícil viver sem a presença marcante e exuberante de Emily. O religioso aproveitou a presença maciça dos jovens para dar um recado: que procurem respeitar seus pais, seguindo o caminho do bem, afastando-se das drogas.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/225183/visualizar/
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