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Policiais que mataram menino durante simulação serão afastados
O governo de Mato Grosso admitiu neste sábado (26) que houve negligência na simulação da Polícia Militar que resultou na morte do menino Luiz Henrique Dias Bulhões (13), atingido na cabeça por um tiro disparado por engano.
"Há o evidenciamento no mínimo de uma negligência, uma negligência gravíssima", afirmou o secretário de Segurança Pública de Mato Grosso (Sejusp), Carlos Brito. "O caso foi e será apurado com todo o rigor e haverá responsabilização ao final das investigações", disse.
O comandante geral da Polícia Militar do Estado (PM), coronel Antônio Benedito Campos Filho, anunciou que todos os policiais que participaram da simulação, inclusive o oficial responsável pelo grupo, serão afastados do serviço operacional da PM.
Mais cedo, o governador Blairo Maggi (PR), em entrevista ao G1, havia defendido uma "apuração rigorosa" do caso. Ele disse que, em sua opinião, “não foram observados os procedimentos corretos” durante a operação.
Luís Henrique chegou a ser levado para o Hospital Regional de Rondonópolis, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Para apurar o caso, foram instaurados inquéritos da corregedoria da Polícia Militar, da Polícia Civil e do Ministério Público. Em entrevista coletiva na tarde deste sábado, o secretário prometeu a conclusão de todas as investigações em, no máximo, 30 dias.
Segundo o comandante geral da PM de Mato Grosso, Antônio Benedito Campos Filho, que também participou da entrevista, o tiro que matou o garoto foi disparado de uma arma calibre 12. Na operação, eram utilizadas armas de calibre 12 e 762.
Dos 16 policiais que participavam da simulação, sete estavam dentro do ônibus no momento dos disparos.
De acordo com o comandante, os 16 policiais serão ouvidos ainda neste sábado e todas as armas usadas na operação foram apreendidas e passarão por perícia.
O acidente
As pessoas participavam de uma apresentação da Polícia Militar na Escola Municipal Princesa Isabel, em Rondonópolis, na manhã deste sábado. A PM simulava o resgate de um seqüestro com refém. Em vez de balas de festim, balas de verdade foram usadas no evento.
Outras nove pessoas atingidas, entre elas seis crianças, foram levadas para o mesmo hospital. Cinco já foram liberadas e quatro continuam internadas.
O boletim médico informou que já foram liberados Lindersan da Conceição (9); Gislaine Karine Pereira (11); Franciele Lopes Ferreira (12); Ellen Karine Mendes da Silva (13) anos e Maria Aparecida do Nascimento (78).
Outras duas pessoas passaram mal após o acidente e foram encaminhadas para o Hospital Municipal Antônio Santos Muniz, mas já foram liberadas.
"Há o evidenciamento no mínimo de uma negligência, uma negligência gravíssima", afirmou o secretário de Segurança Pública de Mato Grosso (Sejusp), Carlos Brito. "O caso foi e será apurado com todo o rigor e haverá responsabilização ao final das investigações", disse.
O comandante geral da Polícia Militar do Estado (PM), coronel Antônio Benedito Campos Filho, anunciou que todos os policiais que participaram da simulação, inclusive o oficial responsável pelo grupo, serão afastados do serviço operacional da PM.
Mais cedo, o governador Blairo Maggi (PR), em entrevista ao G1, havia defendido uma "apuração rigorosa" do caso. Ele disse que, em sua opinião, “não foram observados os procedimentos corretos” durante a operação.
Luís Henrique chegou a ser levado para o Hospital Regional de Rondonópolis, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Para apurar o caso, foram instaurados inquéritos da corregedoria da Polícia Militar, da Polícia Civil e do Ministério Público. Em entrevista coletiva na tarde deste sábado, o secretário prometeu a conclusão de todas as investigações em, no máximo, 30 dias.
Segundo o comandante geral da PM de Mato Grosso, Antônio Benedito Campos Filho, que também participou da entrevista, o tiro que matou o garoto foi disparado de uma arma calibre 12. Na operação, eram utilizadas armas de calibre 12 e 762.
Dos 16 policiais que participavam da simulação, sete estavam dentro do ônibus no momento dos disparos.
De acordo com o comandante, os 16 policiais serão ouvidos ainda neste sábado e todas as armas usadas na operação foram apreendidas e passarão por perícia.
O acidente
As pessoas participavam de uma apresentação da Polícia Militar na Escola Municipal Princesa Isabel, em Rondonópolis, na manhã deste sábado. A PM simulava o resgate de um seqüestro com refém. Em vez de balas de festim, balas de verdade foram usadas no evento.
Outras nove pessoas atingidas, entre elas seis crianças, foram levadas para o mesmo hospital. Cinco já foram liberadas e quatro continuam internadas.
O boletim médico informou que já foram liberados Lindersan da Conceição (9); Gislaine Karine Pereira (11); Franciele Lopes Ferreira (12); Ellen Karine Mendes da Silva (13) anos e Maria Aparecida do Nascimento (78).
Outras duas pessoas passaram mal após o acidente e foram encaminhadas para o Hospital Municipal Antônio Santos Muniz, mas já foram liberadas.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/225189/visualizar/
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