Presidente do Equador insiste em reativar a economia "com justiça social"

O presidente do Equador, Rafael Correa, insistiu hoje no empenho de seu Governo para reativar a economia com "justiça social" através, entre outros, da abertura de uma linha de créditos em benefício de setores produtivos.

O presidente disse em seu programa de rádio dos sábados que em 2005 a Corporação Financeira Nacional (CFN) recebeu do Estado US$ 5 milhões, enquanto em 2006 não recebeu transferência alguma.

No entanto, disse, no primeiro trimestre deste ano já recebeu US$ 47,3 milhões "e o objetivo é chegar aos US$ 150 milhões para proporcionar microcrédito em massa e reativar a economia, mas com justiça social".

Para Correa, a CFN foi uma das "grandes vítimas" do neoliberalismo e do assalto bancário, em referência à crise financeira de 1999 no Equador, que terminou com o fechamento de vários bancos e a passagem de outros para as mãos do Estado.

Correa assinalou que agora a CFN está se capitalizando para que seja um "dos motores do desenvolvimento do país".

"Muitos poucos países do mundo se desenvolveram sem bancos públicos", ressaltou, pedindo aos empregados da CFN que confiem no Governo, pois ele lhes dará "todo o respaldo".

"O Governo confia também que a CFN saiba aplicar bem o dinheiro entregue para gerar emprego, desenvolver microempresas, empresas de artesanato, gerando desenvolvimento", disse Correa.