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Nacional
Sábado - 26 de Maio de 2007 às 16:09

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A ministra do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Eliana Calmon pode ouvir neste sábado sete suspeitos presos durante a Operação Navalha. Depois de o dono da Gautama, Zuleido Soares de Barros Veras, se recusar a prestar depoimento, a ministra convocou outros sete suspeitos de envolvimento com o suposto esquema de fraudes em licitações.

Pela manhã, a diretora comercial da construtora, Maria de Fátima Palmeira, depôs. A diretora é apontada pela Polícia Federal como a responsável pelo pagamento de propina a funcionários públicos. Uma gravação da PF mostrando Fátima no Ministério de Minas e Energia foi o estopim para a queda do então ministro da pasta, Silas Rondeau, acusado pela Polícia Federal de receber R$ 100 mil da Gautama.

Após depoimento, Palmeira teve um problema de pressão e não voltou à carceragem da Polícia Federal, para onde Zuleido foi levado. Ela permanece no STJ, onde é atendida por médicos.

Os sete convocados pela ministra são o filho de Zuleido, Rodolpho de Albuquerque Soares de Veras, a funcionária Tereza Freire Lima, o administrador Henrique Garcia, os diretores da Gautama Abelardo Sampaio Lopes Filho e Gil Jacó Carvalho Santos, o irmão de Zuleido, Dimas Soares de Veras, e o empregado da Gautama no Piauí João Manuel Soares, que depõe desde 15h20.

Outro lado

Advogados da Gautama entraram hoje no STF (Supremo Tribunal Federal) com pedido de habeas corpus para Zuleido e para o diretor da empresa Vicente Vasconcelos.

Sônia Rao, uma das advogadas da construtora, declarou hoje que a manutenção da prisão de Palmeira "é uma injustiça". "Não há nenhum motivo e nenhum pressuposto para a prisão preventiva", disse a advogada. Ela não quis comentar o depoimento porque o inquérito corre em segredo de justiça.





Fonte: Folha Online

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