Irregularidades fundiária impedem crescimento de Colniza
A cidade ( extremo-oeste de MT, distante 1.190 quilômetros da capital) vive um caos econômico e administrativo, segundo as autoridades reunidas. Segundo o prefeito do município a falta de regularização fundiária é o principal problema da região. "O problema que mais aflige o município são os conflitos gerados pela falta da regularidade das terras", concorda o deputado José Riva, que também participou da reunião.
Colniza pela distancia e pela circunstância é outra cidade de economia fundamentada na madeira. Setor que também não vive seus melhores dias. Tem mais de 3 mil assentados, estradas precárias, crescimento desordenado, várias invasões, falta saneamento e uma série de outras peculiaridades. A comitiva de Colniza clama a assembléia e ao governo melhores condições.
De acordo com o censo realizado (2000), Colniza tem realidade bem diferente dos índices divulgados. Tem contigente populacional muito acima dos números informados. Isto prejudica em muito a administração. A começar pelos repasses constitucionais. Veja que o censo informa 16 mil habitantes e na realidade tem mais de 40. Fica difícil para qualquer administrador trabalhar com a receita dos repasses se as demandas de cada setor são superiores, explica Riva.
"O governo tem de encontrar urgentemente uma solução para a regularidade fundiária. Quanto às estradas haverá um encaminhamento por parte da Sinfra (Infra-Estrutura). Outra área preocupante é a questão da saúde, entretanto a administração terá de promover adimplência para que alguns convênios sejam celebrados", disse Riva.
A reunião foi realizada na capital, no último dia 24 de maio.
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