Quadrilha lavava dinheiro do PCC em postos de gasolina adulterada
A quadrilha era comandado por celular pelo presidiário Wilson Roberto Cuba, o "Rabugento", que está preso em Presidente Venceslau (620 km a oeste de São Paulo).
O esquema funcionava principalmente em postos da Grande São Paulo (sobretudo na região do ABC) e no litoral sul do Estado. De acordo com a denúncia (acusação formal) oferecida pelos promotores, parte do dinheiro obtido com o tráfico de drogas era investido na compra de postos de gasolina.
Os postos eram registrados em nomes de testas-de-ferro e administrados por Gildásio Siqueira Santos, o Gil, que ainda adulterava a gasolina para aumentar os lucros do negócio. O Ministério Público acredita que a familiares de Rabugento ficavam com cerca de R$ 15 mil por mês.
Um dos estabelecimentos --o Auto Posto HJ-- estava registrado em nome de um frentista que ganha R$ 500 por mês. Uma conta que foi aberta em seu nome, no entanto, movimentou mais de R$ 80 mil. De acordo com a promotoria, até a conta de luz de Gil estava em nome do frentista.
Ao todo, 17 postos eram usados na fraude. A quadrilha --formada por 15 pessoas-- foi denunciada por tráfico de drogas e crime contra a ordem econômica (a adulteração do combustível).
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