Bolívia quer reduzir exportação de gás para termelétrica de Cuiabá
O presidente da usina, Carlos Baldi, afirmou ao GLOBO que a empresa não aceita a redução do volume de gás porque ele inviabiliza o empreendimento, que custou R$ 1,5 bilhão, além de colocar em risco o fornecimento de energia no estado.
Segundo notícias publicadas, nesta sexta-feira, pelo jornal La Razón, de La Paz, a Bolívia não teria gás natural suficiente para cumprir seus contratos. Assim, pretendia reduzir de 2,2 milhões de metros cúbicos por dia para 1,1 milhão o fornecimento para Cuiabá.
Em fevereiro, os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da Bolívia, Evo Morales, assinaram acordo segundo o qual a térmica de Cuiabá aceitava pagar mais caro pelo gás: o preço passou de US$ 1,19 por milhão de BTUs (unidade térmica do gás) para US$ 4,20. Segundo Baldi, o contrato se refere apenas aos preços do gás. As demais condições previstas no acordo assinado em 1998, como o volume fornecido e as penalidades, não sofreram quaisquer alterações.
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