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Zuleido chorou ao ver ministro, diz preso
Zuleido Veras, dono da Gautama, chorou no sábado passado ao ver pelo 'Jornal Nacional', de sua cela na Polícia Federal em Brasília, que a Operação Navalha atingira o então ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau.
O relato foi obtido pela Folha de uma das seis pessoas que dividiram a cela da PF com Zuleido. O entrevistado pediu para não ter o nome publicado.
Na noite do dia 17, os presos viram dois homens dormindo abraçados na cama de baixo do único beliche da cela. Eram Zuleido e seu filho Rodolpho. Nas noites seguintes, os dois se abraçavam até o pai dormir.
Na cama de cima, estava João Alves Neto, filho do ex-governador de Sergipe João Alves Filho (DEM), que leu mais de 200 páginas da Bíblia.
A cela, com cerca de 2,5 m por 4 m, tem uma mesa e uma cadeira de concreto, um banheiro com sanitário sem assento que servia de pia para escovar os dentes e sobre o qual está o chuveiro com água fria.
No corredor, havia uma televisão de 16 polegadas. Na hora do "Jornal Hoje" e do "Jornal Nacional", da Globo, a PF ligava a TV durante as notícias sobre a Operação Navalha.
Foi nessa circunstância que Zuleido ouviu que o escândalo chegara ao então ministro. Segundo um companheiro da cela, o empresário disse em seguida que Rondeau é inocente.
Na prisão, a comida era sempre arroz, feijão e picadinho de carne. O banho de sol durava duas horas. Eram liberadas duas celas por vez. Mas, no sábado e domingo, o benefício ficou suspenso.
De passagem no corredor, quem saía para o banho de sol conversava com os outros nas celas vizinhas. Zuleido pedia desculpas, mas não admitia o esquema de fraudes.
O comentário entre os presos era que a Operação Navalha surgiu para abafar a CPI do Apagão no Congresso ou foi incentivada por empreiteiras concorrentes da Gautama.
Na sala de visita dos advogados, temendo grampo no telefone de comunicação, alguns presos escreviam no papel e mostravam a mensagem aos seus defensores do outro lado do vidro.
O relato foi obtido pela Folha de uma das seis pessoas que dividiram a cela da PF com Zuleido. O entrevistado pediu para não ter o nome publicado.
Na noite do dia 17, os presos viram dois homens dormindo abraçados na cama de baixo do único beliche da cela. Eram Zuleido e seu filho Rodolpho. Nas noites seguintes, os dois se abraçavam até o pai dormir.
Na cama de cima, estava João Alves Neto, filho do ex-governador de Sergipe João Alves Filho (DEM), que leu mais de 200 páginas da Bíblia.
A cela, com cerca de 2,5 m por 4 m, tem uma mesa e uma cadeira de concreto, um banheiro com sanitário sem assento que servia de pia para escovar os dentes e sobre o qual está o chuveiro com água fria.
No corredor, havia uma televisão de 16 polegadas. Na hora do "Jornal Hoje" e do "Jornal Nacional", da Globo, a PF ligava a TV durante as notícias sobre a Operação Navalha.
Foi nessa circunstância que Zuleido ouviu que o escândalo chegara ao então ministro. Segundo um companheiro da cela, o empresário disse em seguida que Rondeau é inocente.
Na prisão, a comida era sempre arroz, feijão e picadinho de carne. O banho de sol durava duas horas. Eram liberadas duas celas por vez. Mas, no sábado e domingo, o benefício ficou suspenso.
De passagem no corredor, quem saía para o banho de sol conversava com os outros nas celas vizinhas. Zuleido pedia desculpas, mas não admitia o esquema de fraudes.
O comentário entre os presos era que a Operação Navalha surgiu para abafar a CPI do Apagão no Congresso ou foi incentivada por empreiteiras concorrentes da Gautama.
Na sala de visita dos advogados, temendo grampo no telefone de comunicação, alguns presos escreviam no papel e mostravam a mensagem aos seus defensores do outro lado do vidro.
Fonte:
Agência Folha
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/225282/visualizar/
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